quarta-feira, 16 de junho de 2010

O PERFEITO IDIOTA LATINO-AMERICANO

Pena que ainda não aprendi a colocar fotos no blog, pois a figura ridícula de Maradona seria perfeita para ilustrar este post.

As declarações de hoje não são uma novidade na coleção de asneiras que o Rei da Baixaria profere desde sempre. Um exemplo acabado é sua reação aos jornalistas após a classificação da Argentina, na bacia das almas, para a Copa de 2010.

Agora sua bateria de cretinices se volta ao seu alvo preferencial, Pelé. Sua fixação no Rei do Futebol é psicologicamente patológica. Maradona quer o lugar de Pelé, mas não pode tê-lo, pois se como jogador ele não chegou perto (só em Copas o placar é 3 x 1 para o brasileiro), como homem ele está longe de ser exemplo para qualquer um.

Como bem disse Lédio Carmona durante a transmissão de África do Sul x Uruguai, até o museu para onde ele mandou Pelé de volta é um problema para seu ego hipertrofiado, pois a sala principal está reservada para o eterno 10 da Seleção Brasileira, enquanto que o argentino está, no máximo, na antessala do monumento ao futebol que é a carreira de Edison Arantes do Nascimento.

E tanto é assim porque Maradona se beneficiou de uma exposição televisiva inexistente na época de Pelé, porque senão a distância entre eles seria ainda maior.

Aliás, se não fosse a Copa de 1986, ou se o destino tivesse dado outras curvas em 1974 e em 1982, talvez o baixote argentino tivesse que dividir o pedestal onde o puseram com Zico e Cruyff, jogadores muito mais completos do que ele.

Pedestal, a propósito, não é nem o termo correto, porque os dois craques acima citados não precisam desta reafirmação para ter o reconhecimento unânime de fãs, colegas e torcida (excetuando a torcida arco-íris, no caso do Zico). A figura mais adequada para o que Maradona tem hoje é um altar, dedicado especialmente pelos argentinos, que veem nele a personalização de seu ideal rebelde, a tradução de uma tendência daquele povo a tentar caminhos alternativos, nem sempre os mais adequados.

Maradona, apesar de sem-noção, não é burro, e incorpora com gosto todas os estereótipos de pretensa rebeldia caros aos argentinos e aos latino-americanos em geral. Bate na FIFA, diz que é perseguido, afirma-se, enfim, como um herói da "causa", seja ela qual for.

Desempenhando seu papel, adula ditadores como Fidel e Chavez e defende o pretenso direito dos bolivianos a expor seus adversários a paradas respiratórias lá de cima do morro, para depois, como genuíno "malandro-agulha" que é, tomar de 6 em La Paz.

Arvora-se em paladino da moralidade, mas se esquece convenientemente que foi flagrado no antidoping durante a Copa de 1994 (ou cria uma conveniente e inverossímil teoria da conspiração para explicar o evento).

Isto sem contar que grande parte de sua idolatria, até mesmo aqui no Brasil, se baseia na concepção, também cretina, de que vale qualquer coisa para ganhar, "pois o que importa é sempre levar vantagem, certo"? Em 1986, no mesmo jogo em que fez o gol mais bonito das Copas (e aqui faço este registro para reconhecer que, dentro do campo, ele foi um dos melhores da história), o baixote marcou um tento com a mão, que até hoje é celebrado entre nós como o ápice da engenhosidade.

Chegamos até, num acesso incompreensível de maosquismo, a admirar sua "esperteza" ao oferecer água "batizada" para o Branco no Brasil x Argentina de 1990.

Cansei, aliás, há muito tempo já estava cansado de certos setores da Imprensa tratarem as imbecilidades de Maradona como meras excentricidades. Não são. Tratam-se de, com muita benevolência, pura e simples grosseria, quando não representam delírios de uma mente perturbada, desesperada por manter a atenção dos outros a qualquer custo.

Uma pena para a Argentina, que tem um bufão como técnico, o qual, muito provavelmente, porá a perder um grupo de jogadores de excelente nível. Já não torcia para a Argentina, justamente para não dar ao baixote portenho razão para continuar no seu exercício permanente de arrogância e egocentrismo.

Agora estou deliberadamente torcendo contra. Se puder, entrarei na corrente para ele tomar uma chinelada já amanhã.

Por falar nisso, poderíamos trocar a campanha que atualmente bomba no Twitter. Em vez de Cala a Boca, Galvão, qualquer brasileiro, agora, tem o dever cívico de passar adiante uma mensagem de bom senso: Cala a Boca, Maradona!

Um comentário:

Rodrigo Zambão disse...

Parabéns pelo post. Tirando um certo exagero em relação ao Zico (lembrar dele em época de copa dá azar), ficou ótimo!! Abs.