segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bastidores do hexa

Pois é, ainda não é desta vez que vou contar como foi a minha história com o hexa. Mas deixo aqui a indicação de um vídeo bem bacana do Esporte Espetacular deste domingo. Uma semana depois, o coração ainda bate forte pelas fortes emoções vividas no 6 de dezembro!



MEEEEENGOOOOO!!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Zoação rubro-negra

Ainda me recuperando das imensas agonia (durante o jogo) e alegria (após, mas desta não tenho a intenção de me recuperar nem tão cedo), indico filmete sensacional sobre a última conquista rubro-negra:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hexa!


Rouco, alucinado e feliz.

Analiso a campanha e mostro como foi para mim acompanhar esta conquista de longe depois.

Por ora, vou me limitar a apenas registrar por aqui ao mundo inteiro a alegria de ser rubro-negro.

Saudações!

MEEEEEEEENGOOOOOOOOOOOO!

sábado, 28 de novembro de 2009

Pisada na bola

Gosto muito dos MemoPops, NanoPops e todo tipo de quiz em internet. Mas esta dos amigos do GloboEsporte.com foi de matar...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quarta tenebrosa

Em uma semana, o Flu foi do céu ao inferno. Ok, nem tanto. Purgatório seria a melhor definição para o momento tricolor. Goleado, abalado e cansado, precisa ter o cinismo futebolístico necessário para encarar o Vitória como se nada tivesse acontecido. Muito difícil!

Ganhar no domingo e depois sonhar com uma quarta-feira mágica. Não se empolgar se conseguir se superar, para entrar bem em cena para o último ato no Couto Pereira. Esse é o cenário perfeito.

Tropeçar no Vitória e ficar na dúvida se poupa o time ou joga todas as fichas numa árdua missão na quarta-feira, comprometendo as já pequenas chances que terá de se livrar do rebaixamento no domingo seguinte. Esse é o pior dos mundos.

Se correr, a Série B pega. Se ficar, a chance de ser campeão some. O que fazer?

Agora, será que os defensores da ideia que a Série B não é o fim dos mundos dirão que é preciso jogar tudo na Sul-Americana? E os detratores do torneio internacional aconselharão menosprezar a final e focar mais do que nunca na fuga do rebaixamento?

Cinicamente como rubro-negro, diria que um time não pode fugir da luta quando se trata de uma decisão de título, pois é preciso tentar até o fim. Apaixonadamente como amante do nobre esporte bretão como espetáculo esportivo, gostaria que o Flu continuasse jogando tudo em todas as partidas. Racionalmente, analisando bem os fatos, afirmaria que não desejo essa situação nem para os meus amigos que mais gosto de sacanear por causa de futebol...

Jogo a questão no colo de vocês, para ver se ainda há alguém com vontade de fazer eco ao meu monólogo neste blog. Ao fim, a campanha do Flu será uma gloriosa epopéia ou uma tragédia tricolor?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quarta quente!

Na bola, na deslealdade e na porrada, foi um dia sensacional no nobre esporte bretão. Pelos quatro cantos do mundo, teve jogo decisivo "a dar com pau", num vale tudo dos gramados.

Da Bósnia ao Maraca, passando pelo tradicional Centenário e o garboso Stade de France, os jogadores esqueceram o fair play e "partiram para dentro" em busca do resultado que garantia a sobrevivência de seus principais sonhos. Valeu dar uma "mãozona", para fazer gol, e outras "mãozadas", nos adversários e até no companheiro de time. E que se dane quem vai ficar com o Troféu Belfort Duarte!

O único jogo que pude acompanhar mais atentamente teve a maioria dos ingredientes que fazem do futebol o esporte mais emocionante de todos. Drama pelo gol adversário, empate salvador na prorrogação, gol fecha-caixão e a pancadaria entre jogadores de futebol que sempre desperta a atenção para os mínimos detalhes, entre o trágico e o cômico. Cenas que me lembram muito aquelas confusões de quadro dos Trapalhões: poucos sabem brigar, mas muitos se aventuram no meio do "batebufo no caterefofo", dando tapas e saltos ao mesmo tempo que correm para escapar de uma "bifa", num jeito meio disléxico de exprimir a masculinidade.

Como bem sabe toda a dúzia que acompanha este blog que sobrevive por espasmos, estou longe de ser tricolor. Mas isso não me impede de admirar o belo espetáculo de valentia que foi a sensacional vitória de virada do Flu sobre o Cerro Porteño. Os "tricolets" lutaram até o fim, dentro e fora de campo, num jogo de emocionar qualquer um que tenha o mínimo de atração pela disputa esportiva.

Dos valentões que quiseram aparecer ao fim do jogo, pouco tenho a dizer. Tiveram o que mereciam. Bateram e levaram muita pancada. E de propósito não explicito aqui a quem me refiro especificamente, se aos atletas paraguaios (como diria o Agamenon, com duplo sentido, por favor) ou à meia dúzia das "Laranxeiras" que queria briga. Onde há confusão, ninguém tem razão!



Fechou com chave de ouro o meu dia esportivo o comentário de Neto no Apito Final, da Band. Exaltado com as imagens da confusão no Maracanã, o ex-jogador que já escarrou na cara de um juiz deu mais um bico no estilo politicamente correto, dizendo que os jogadores do Fluminense mandaram bem e que já foi o tempo de os times brasileiros apanharem nas competições sul-americanas. É, acho que ele tem uma certa razão.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A primeira vez de uma rubro-negra

Pelo segundo dia seguido, vou usar do prático artifício da internet de republicar conteúdo dos coleguinhas. Mas, quando é bacana, vale muito.

Desta vez, é um artigo que saiu no jornal A TARDE desta sexta, contando a experiência de Cleidiana Ramos, baiana do interior coleguinha de redação que saca tudo do Mundo Afro. Ela foi pela primeira vez torcer pelo Mengão no estádio. É bem interessante o testemunho dela a respeito do desconhecimento de Bahia e Vitória no interior do estado.

Um dia inesquecível, mesmo em domínio inimigo

"Os deuses dos estádios escreveram um belo script para minha estréia em um deles: o Barradão. Foi lá que, pela primeira vez, vi o meu Flamengo em campo. Mesmo sem o Imperador, nosso time assumiu sua posição em território inimigo como uma histórica legião romana, avançando de forma fulminante.

E o jogo, realmente, tomou forma de uma batalha épica. Em 90 minutos senti o que é ganhar, empatar, perder para empatar novamente, mas desta vez com um gostinho de vitória. Minha frequência cardíaca que já tinha desafiado àquela altura todas os limites do equilíbrio médico recomendado, também viveu momentos de paralisação quase total, principalmente, quando vi a Magnética, um dos nomes que se usa para falar da torcida do Flamengo, calada.

E devo admitir: a torcida adversária é um show à parte, com coreografias, som constante e contagiante. Era um contraponto a nós, flamenguistas, durante a maior parte do segundo tempo: quase silenciosos, mas ainda com aquela esperança que nos acompanha mesmo nos episódios que beiram a tragédia. A provocação que vinha de hostes rubro-negra baiana era a já manjada e tirada de um bairrismo que, como todos, é muito bobo:" vai pra casa tabaréus".

Isso porque os flamenguistas baianos são em grande número oriundos do interior do Estado. Eu, por exemplo, sou de Iaçu. Os que ainda usam este argumento para criticar quem torce para time de outros Estados não entendem a riqueza cultural que cerca esta preferência.

Este é um indício de como esta Bahia é grande e abriga uma diversidade impressionante. Bahia e Vitória sempre foram algo muito distante como era a capital, Salvador, para quem vivia em outras partes desta terra tão extensa. E por isso, via ondas do rádio, as nossas referências em futebol eram os clubes cariocas na sua época de ouro, passadas de geração a geração até se consolidar com a TV.

Debati os vários aspectos desta preferência interiorana por times do Rio com o ex-companheiro de jornal, mas amigo ad eternum, José Bonfim que, infelizmente, tem um único defeito na sua impecável ficha de excelente figura humana e jornalista: é vascaíno.

Mas fazer o quê pelo grande Brown, como carinhosamente o chamam os amigos ? Tem gosto para tudo, embora uma frase de Nelson Rodrigues, que torcia para o Fluminense, afirme que todo mundo, pelo menos, uma vez ou outra, sente o gostinho desta delícia de ser flamenguista:

'Cada brasileiro, vivo ou morto, já foi Flamengo por um instante, por um dia'. Porque? Volto ao próprio grande Nelson: 'Por onde vai, o Rubro-Negro arrasta multidões fanatizadas. Há quem morra com o seu nome gravado no coração, a ponta de canivete. O Flamengo tornou-se uma força da natureza e, repito, o Flamengo, venta, chove, troveja, relampeja'.

E, realmente, aos 45 minutos do segundo tempo, o Flamengo, trovejou e relampejou, calando o Barradão no gol do empate, feito por Zé Roberto, que não tem título de nobreza, como o nosso Imperador, mas ontem assumiu atitudes de general.

E o meu silêncio apreensivo virou um grito enloquecido, fazendo coro à comemoração com palavras impublicáveis, numa resposta às pirraças da torcida do Vitória.

Com uma nova emoção caminhei em direção aos portões de saída do Barradão, sempre escoltada por meu namorado, Thiago, que suportou, bravamente, afinal ele também é flamenguista, todos as gafes da minha estréia diante da presença do "mais amado", como perguntar a cada minuto quem eram os atores de importantes lances, pois já é demais querer acuidade visual na minha primeira partida ao vivo.

A emoção que senti no estádio, podendo estar perto deste time a quem dedico tanta paixão, foi a comprovação de que este meu coração é cada vez mais flamenguista até os limites de onde pode ir este amor que, tratando-se do Flamengo, é o infinto."

Sabe tudo, a menina!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pausa para reflexão

Antes de contar mais sobre minha ida ao Buracão, digo, Barradão, um parênteses para um texto que me tocou muito nesta quinta-feira, publicado no Correio. É de um dos brothers que encontrei pela minha carreira. Conta um pouco da história de vida dele, durante um momento difícil pelo qual passa, com o estado terminal da mãe dele. Bela homenagem, num golaço de um camarada que encara tudo com muito espírito esportivo e lirismo. Uma aula de comportamento humano.


CLIQUE NA IMAGEM PARA LER

Parabéns pela bela e esportiva declaração de amor pública a sua mãe, Juan!

Primeiras impressões da primeira vez

Acabo de chegar do Barradão. Foi a primeira vez que assisti a uma partida do Mengão fora do Rio. Se não comemorei uma vitória na casa do adversário, dei sorte de ver um jogaço, com direito a gol no último minuto e saída alegre do estádio!

Posso dizer que é meio esquisito ser minoria no estádio, sensação que a turma do arco-íris deve ter constantemente nos clássicos. Apesar da ótima presença da torcida do Flamengo, tomando um terço do estádio, olhar para o outro lado e ver mais gente, mesmo que com as cores rubro-negras, incomoda um pouco.

Também estranhei o jeito da galera do Mengão daqui. O comportamento antes e durante o jogo lembrou muito mais as torcidas que vão assistir à Seleção Brasileira pelo país afora. A vibração é diferente. Não questiono aqui o tamanho do amor que sentem pelo clube, mas a intensidade disso. Aquela paixão, de ficar desesperado a cada passe errado, como presenciei zilhões de vezes nas arquibancadas do Maraca, muitas delas do cara que divide este blog comigo, parece que se transforma em compreensão excessiva dos que estão satisfeitos só por estarem ali, tendo a oportunidade de conferir de pertinho o Manto Sagrado em ação no gramado.

E o repertório de canções? Beeeeem diferente de um "domengo no Maraca". Durante as quase cinco horas que fiquei no estádio, ouvi, no máximo, uma meia dúzia. A mais cantada foi o hit "Raça, Amor e Paixão", com variações para "Sai do chão" depois dos gols (aliás, por aqui eles falam "pula!" em vez de "uh!" no começo). Os dois hinos, a saber, "Uma vez Flamengo" e "Alegria de ser rubro-negro", pouquíssimas vezes pude entoar junto, e mesmo assim sem chegar até o fim por falta de adesão necessária. Mas aprendi uma nova musiquinha, de provocação, específica ao Vitória: "Time fuleiro, nunca foi campeão brasileiro!" e ainda estou tentando entender outra que devolvemos ao fim do jogo, após escutar durante o segundo tempo.

Quem chegou a esta altura do post já começando a achar que não gostei da experiência pouco entende de paixão pelo clube do coração. Reencontrar o Mengão no estádio foi muito bom, ainda mais para um torcedor outrora frequentador assíduo do Maraca e "pijameiro" já há uns cinco anos, desde o nascimento do filho. Basta dizer que a última vez que tinha ido ao Maior do Mundo tinha sido no Carioca do ano passado, na vitória sobre a Cabofriense, a primeira vez de Rafinha pé quente. Chegar em casa cansado, fedido, rouco e com aquela vontade incontrolável de ver o vídeo dos melhores momentos do jogo faz com que eu me sinta vivo, tanto quanto quando volto de pelada com algum machucado para tratar ou saio do mar depois de dropar uma onda para dez vacas e 15 caixotes.

Enfim, hoje tive uma experiência e tanto. Voltei a cantar ao mundo inteiro a alegria de ser rubro-negro, pela primeira vez no Barradão.

Amanhã, mais descansado e com tempo, mostro como foi a minha ida ao estádio com detalhes mais para a infra do evento. Aliás, alguém que lê este blog já foi ao Buracão? Ops! Digo, Barradão.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bem observado

Para garantir a do dia e tentar manter o embalo da atualização minimamente diária do blog, mando duas colhidas por aí na última semana, mas que ainda valem.

A primeira é uma ótima observação de um camarada numa lista de e-mail, cujo crédito não explicito por não tê-lo consultado ainda. Aspas para a lucidez num sábado à tarde, em meio à ressaca da festa pela vitória da Rio 2016 na véspera:

"A imprensa e o país já começaram a fazer conta errada. Não faltam 7 anos. Faltam 5.

2009 já acabou e tudo tem que ser entregue 1 ano antes, ou seja, julho de 2015.

Vai ficar esqueleto em pé que nem o tal ex-estacionamento da CBTU que ia ser reformado para o Engenhão.

Alguém chegou a ver os projetos dos japoneses? Era um escracho de lindos!! Tinha um estádio no meio de um verde inacreditável. Eles tinham o conceito de olimpíada-verde.

Via agora o local da tão nobre prova de arco-flecha. Será no Sambódromo... No meio do cimento e debaixo do morro do São Carlos... Acho que só familia de algum arqueiro brasileiro comprará ingresso para ver uma prova num lugar desse..."

Entre a conta fria de um engenheiro (o camarada citado acima é formado nisso, mas não exerce efetivamente) e a simplificação compreensível que os meus coleguinhas jornalistas sempre dão aos fatos nos noticiários sobre as Olimpíadas, ele tocou num ponto interessante. Não faltam 7 anos. São, no máximo, numa média ponderada, menos de 6 anos para o prazo de julho de 2015. Lembrando ainda que nesse tempo ainda tem duas eleições para presidente e governador e outra para prefeito, além da Copa do Mundo aqui e, claro, de seis carnavais...

Distrações é o que não faltam para um povo que é mais afeito às celebrações do que ao hábito de fiscalizar e cobrar. Ontem mesmo, minha amada fez uma observação interessante, questionando por quanto tempo mais a mídia, o canhão mais potente de mobilização neste país, vai manter em destaque a pauta Rio 2016. Fiquei bolado com a perspectiva de, passada a badalação, pouca gente boa ter voz ativa para fazer os alertas que forem necessários.

A outra observação, também na semana passada, foi na minha passagem pela Cidade Maravilhosa, antes de se tornar "Olimpicosa", como estão chamando os Cassetas. Na via que sai do Aeroporto Internacional do Galeão, pesquei um pequeno deslize da propaganda oficial da candidatura da Rio 2016:





No detalhe:


A foto está ruim, pois eu fiz na pista de sentido contrário da via, durante o caminho de volta para Salvador, depois de perceber na chegada ao Rio. Mas acho que dá para ver. Onde estava a crase de "Bem-vindo a cidade maravilhosa"?! Talvez, os responsáveis pela produção da placa não tenham colocado o acento por ficarem na dúvida mesmo se o Rio é "A" Cidade Maravilhosa. Indício dessa minha suspeita foi terem colocado o apelido mais famoso da então candidata a sede em minúsculo. Mas, então, porque diacho escreveram com a caixa alta em inglês?!

Se começaram a meter a mão na massa pelas ruas do Rio de Janeiro desse jeito, maltratando o portuga, temo pelo que ainda vem por aí...

E você, notou algum deslize parecido com esse no trabalho da Rio 2016? Indique pelo link de comentários abaixo ou mande um e-mail para a gente. O espaço aqui é para isso mesmo. Ainda arranjo aquela vinheta recente do Cid Moreira no "Fantástico" para servir de slogan aqui no blog: "Estaaaaaamos de ooooooooolho!".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Já são três gritando

Até que enfim! Já estava achando estranho... Como assim a tão desejada e sonhada, por ele, escolha do Brasil como palco das Olimpíadas não seria capaz de despertar a fúria "escrivinhadora" do Animal que divide este blog comigo? Ah, bom! Agora, só falta os nossos 11 leitores voltarem a fazer comentários. (...) Pausa dramática! Cri, cri, cri... (som de grilos)

Bom, vamos acabar sendo um pouco repetitivos mesmos aqui neste espaço público virtual. Afinal, é a forma que temos de fazer um pouco mais da nossa parte. Estou falando do dever que cada brasileiro tem a partir de agora de fiscalizar e cobrar das "otoridadi" do país muita responsabilidade e zelo com os gastos da Rio 2016.

Como meu irmão revelou, nunca fui um entusiasta da ideia de organizar eventos desse porte no Brasil pelo simples fato de que temos muuuuitos problemas básicos ainda para focar mais nossos esforços (o IDH 2009 divulgado hoje está aí para reforçar meu conceito). Mas, como esta é a nação onde a obrigação só é cumprida quando existe fiscalização e punição, e muitas vezes nem assim (o "jeitinho" está aí para comprovar a tese), acabei sendo convencido pela força das circunstâncias. A Rio 2016 pode ser o fórceps que faltava para ajudar a nascer, do ventre da Pátria Mãe Gentil, finalmente, o País do Futuro, destinando o berço esplêndido a quem de direito, o povo que só quer trabalhar e ter uma vida digna e saudável, com a ajuda do esporte, não mais aos que só pensam em mamar nas tetas públicas.

Então? Vai gritar com a gente?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

COPA E OLIMPÍADAS NO BRASIL: O ÔNUS DA VITÓRIA.

E o Rio de Janeiro iria à final do processo de escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016 sob o silêncio vergonhoso desse blog, não fosse a intervenção do meu irmãozinho na undécima hora, na qual ele, inclusive, traiu sua inclinação contrária à realização dos Jogos no Brasil.

Sem traumas ou críticas. Este é um espaço livre e democrático, assim como o é nossa família (ressalvada, obviamente, a filiação compulsória às cores rubronegras cariocas, já devidamente providenciadas para a nova geração - Laura, Rafael e Victor -, por meio de intenso programa de incentivos, chantagens e lavagem cerebral pura e simples).

De fato, Felipe uma vez disse algo muito pertinente: o Brasil, com essas candidaturas a mega-eventos esportivos parece o cara que está todo endividado, mas que dá uma superfesta de aniversário em casa, gastando mundos e fundos.

A comparação é, até certo ponto, pertinente. Realmente o Brasil ainda padece de problemas gravíssimos, e parece um contrassenso a realização de despesas gigantescas para sediar Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.

Entretanto, na esteira do que tem sido debatido a respeito do já amplamente conhecido legado de tais competições, o país tem agora uma pauta objetiva para organizar vários de seus investimentos e estabelecer suas prioridades no que diz respeito à atuação governamental. A partir do momento em que o Brasil ganhou o direito de fazer a Copa e os Jogos, os cadernos de encargos e os contratos firmados pelas entidades responsáveis pela organização de tais eventos passam a ser um roteiro do que temos a fazer e, para a população em geral e, em especial, para a sociedade organizada em particular, surge a obrigação de cobrar como será feito tudo isto.

O clima de orgulho e alegria que tomou o Rio e o Brasil é mais do que merecido, mas, como disse o próprio Presidente Lula na entrevista coletiva após a vitória no processo de escolha (e vejam que eu não sou - nem nunca fui - eleitor do petista, mas devo reconhecer o acerto de sua afirmação), o compromisso assumido não é mais dos governantes atualmente de plantão, nem mais somente do Estado brasileiro que assumiram um compromisso. Assim, como os louros da conquista são de cada um de nós, o ônus das obrigações contraídas perante o mundo também é nosso.

Este blog, a partir de agora, se engaja no processo de fiscalização, participação e cobrança, de modo que a alegria de hoje se multiplique após termos realizado eventos que, além de mesmerizarem o planeta, tenham demonstrado que o esporte pode ser o nosso trampolim para um país mais civilizado.

sábado, 3 de outubro de 2009

Jeitinho brasileiro na marca do pênalti

Entre os muito bons textos e reportagens que estão por aí desde a confirmação do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, indico o ótimo texto "O grande pênalti", de Gustavo Poli, no blog Coluna Dois, da Globo.com. Traduz com primor o momento que passamos e analisa muito bem a razão de, ironicamente, ainda ter bastante gente achando que ser a sede das Olimpíadas não é uma boa.

Que este "pênalti" não tenha "paradinha", e possamos aproveitar a onda para mudar o "jeitinho" de ser do brasileiro, transformando o nosso país num lugar muito melhor para se viver.

Casquinha olímpica

Mais uma da séria série (com acento grave, nos dois sentidos e sem reforma ortográfica) 'propaganda política tirando casquinha de evento esportivo com o nosso rico dinheirinho':


O texto do anúncio diz:

"A Bahia também vai sediar as Olimpíadas Rio 2016. O estádio de Pituaçu e a nova Fonte Nova serão usados para abrigar os jogos de futebol das Olimpíadas no Brasil. Depois do jogo da Seleção em Pituaçu, da Stock Car e da Copa do Mundo de 2014, a Bahia conquista mais uma vitória na área do esporte. Os baianos podem comemorar. A Olimpíada de 2016 também é nossa."

Pois é, o governo baiano se viu no direito de cantar vitória também pelo feito olímpico do Rio.

É a versão política do lema do Barão de Coubertin: "O importante não é vencer (a eleição olímpica), mas competir (pela atenção do eleitor)".

Francamente...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio!

Para não chorar...

E não é que vai ser aqui!

Agora é festejar, trabalhar e fiscalizar.

Até 2016!

Não sei se Rio ou Chicago?

Acho que vai dar Tóquio...

Infame!

Em instantes, a confirmação da minha previsão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Revolta baiana

Boa parte da comunidade virtual baiana ficou indignada hoje com a apresentação do jogo Brasil x Chile do Yahoo Esportes. A brincadeira que se quis fazer com a folclórica preguiça do povo da Terra da Alegria virou piada sem graça e foi encarada como puro preconceito.

A abertura é de um 'primor'... Vejam:

"Enquanto os turistas passam as tardes em Itapuã, senhoras com trajes típicos povoam as ruas de Salvador e a maioria dos baianos faz jus à fama de preguiçosa durante a Semana da Pátria, a seleção brasileira corre bastante para manter a boa fase nas Eliminatórias para a Copa do Mundo".

Em seguida, emenda de primeira com outra 'pérola':

"Motivos não faltam para os comandados por Dunga também se comportarem como 'bons baianos'".

Para saber como termina essa bela história, clique aqui e confira.

Os comentários merecem uma atenção especial. Eis alguns que selecionei:

Marilia
"Então a seleção resolve trabalhar, logo, é má baiana. Isso é sério? Porque, se for piada, ok, eu também conheço uma porção e, olha, nada contra o politicamente incorreto. o problema é que entrei desavisada aqui - achava que era jornalismo. Veja só. Uma pena, perdi meu precioso tempo – deveria estar na rede, ou em itapuã, ou até mesmo perambulando pela rua em trajes típicos. tsc."

André
"É incrível como ainda vemos tanta porcaria no jornalismo brasileiro. O texto que esse jornalista "escreveu" é uma excrescência, digno de ser alvo de investigação pelo MP por preconceito. Incrível ainda como o yahoo aceita publicar algo desse tipo. Textos como esse fazem com que o yahoo continue sendo apenas um bom site de email, e não um portal de notícias como pretende ser. Em pleno século XXI, temos que aguentar um alienado desse, preconceituoso e retrógrado, que não sabe escrever, falar tanta besteira em nível nacional. Parabéns ao yahoo esportes, nunca mais eu volto aqui. E mais: este texto vai "correr" pela net, como um símbolo da intolerância e do mau jornalismo. Lamentável."

Eugenio
"É inacreditávelmente lamentável esta reportagem. 'Motivos não faltam para os comandados por Dunga também se comportarem como 'bons baianos''. Vocês tem consultoria jurídica? Tem noção da @#$% que estão escrevendo?"

Bruno
"Não somos preguiçosos, e não justificamos essa fama de forma alguma. É uma afirmação preconceituosa, e antiga, vindo de quem no mínimo se acha superior a nós baianos. O problema não é o pretenso bom humor da matéria, que soa apenas triste e cheia de preconceitos, mas também é preocupante como um portal como o yahoo deixa noticiar esse monte de baboseiras. Bem decepcionado estou com vcs. Faltaram com o respeito para com nós baianos!"

Propaganda política II - A Missão

Não sou como os caras. Para mim, promessa é dívida! Está aí como a prefeitura de Salvador tenta capitalizar com a realização do jogo Brasil x Chile:



E um repeteco da propaganda do governo do Estado:



Texto em detalhe:

DE VOLTA!

Retomando a prática esquizofrênica de escrever furiosamente e depois calar-me por dias a fio, retorno a postar após um longo silêncio em que meu irmãozinho manteve o Blog mais ou menos ativo.

Como já é tarde, só gostaria de deixar um link para a reportagem de segunda-feira do Jornal Nacional, onde fez-se um super-resumo (é assim que se escreve após a reforma ortográfica?) dos acontecimentos esportivos dos últimos 40 anos. Destaque para os trinta segundos finais da matéria, prato cheio para quem se emociona com o esporte brasileiro:

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Propaganda política

Assim como na confirmação de Salvador como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e na etapa baiana da Stock Car, os governos estadual e municipal tentam puxar brasa para a própria sardinha pelo jogo Brasil x Chile, no estádio de Pituaçu, na próxima quarta-feira, enchendo o espaço publicitário da capital soteropolitana de propaganda e tomando para a sua administração a responsabilidade pela garantia da realização do evento. Abaixo, as imagens do banner que circula em sites daqui da campanha do petista Jaques Wagner (fico devendo por enquanto a propaganda da prefeitura do peemedebista João Henrique):


Meu questionamento aqui é a respeito da validade de se fazer um gasto desse com o dinheiro público, investindo a grana do contribuinte em auto-promoção política, o que não traz benefício algum à população, a não ser para os próprios mandatários, seus partidos, agências de propaganda e veículos de comunicação. Tudo bem que, se a galinha não cacarejar, nem todo mundo vai perceber que ela já botou ovo. Mas, a cada vez que vejo uma propaganda de governo elaborada como essa enquanto existem tantas carências em serviços básicos para a população, dá uma vontade danada de torcer contra a realização de qualquer evento esportivo de porte em países e cidades que não tenham um IDH (Indíce de Desenvolvimento Humano) de nível europeu... Não é mau humor, visão pequena ou ser do contra, mas questão de prioridades.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Blogueiro em ação

Para mostrar que não estou parado, dentro e fora das quatro linhas da tela do computador, seguem algumas fotos do papai aqui em ação no último fim de semana. Sim, porque o Pátria Desportiva também é espaço para Peladas e Babas.

Na defesa do Milan, brioso, mas horroroso time do campeonato interno do jornal A TARDE, participei de outro desastre no domingo passado. No clássico da redação, diante da outra equipe formado por colegas jornalistas, fotógrafos e demais profissionais do coração da empresa, tomamos de quatro (ui!).

Também, o que dizer de um jogo em que nosso capitão e organizador é expulso ainda no primeiro tempo por causa de reclamações descontroladas direcionadas ao homem do apito e dos cartões? Na etapa complementar, segurando o 1 a 0, ainda ficamos com mais um a menos (boa essa expressão, não?) e, como o Rossonero original tinha tomado de quatro também na véspera no clássico do Campeonato Italiano, resolvemos que não seria uma vergonha tão grande partirmos para o ataque na tentativa de fazer o segundo gol na competição. Afinal, já era a sexta e penúltima partida de nossa nada vitoriosa campanha.

Bom, vejam as poucas boas recordações que guardo do baba, imageticamente falando, claro, pois vocês irão notar que o conteúdo das cenas são terríveis para mim.


Eu, no canto, à direita, agachado, de chuteira nova, presente do Dia dos Pais


Eu, bufando e correndo atrás


Eu, à direita, de bico e sem medo da dividida, mas sofrendo com o 'fogo amigo'


Eu, cabisbaixo e parecendo até rir da própria desgraça, em cena tradicional, contrastando com o craque do jogo e carrasco Danilo, do Roma, autor dos quatro gols



Eu, diante do artilheiro da partida, sem ação em mais um gol


Eu, já procurando uma lesão na coxa como desculpa, e o carrasco esbanjando boa forma e alegria

E fica a pergunta: o que nos move a deixar família e programação de lazer em segundo plano para entrar de cabeça nesse tipo de coisa nos dias e horários mais inadequados? Minha justificativa é a pura paixão pelo futebol. E você, tem prova de amor pelo esporte como essa também para contar?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Exageraram ou não?

Capa do jornal Correio da Bahia desta terça-feira, repercutindo os erros de arbitragem na derrota do Tricolor de Aço para o Guarani no último sábado.



Acho que pesaram a mão demais na edição...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Campanhas rubro-negras

De longe, talvez um pouco mais por fora do que deveria do dia-a-dia do clube, mesmo que acompanhando frequentemente o noticiário básico pela internet e assistindo aos jogos que passam aqui em Salvador, fora os do famigerado PFC, pay per view que não sustento por discordar ideologicamente do formato, tomei contato nesta terça-feira com duas campanhas oficiais bem legais do Flamengo. Depois da introdução com uma frase tão longa e cheia de subordinadas e coordenadas, vamos a algumas imagens para refrescar os olhos de vocês:



Achei o incentivo oficial do clube a ação social tão importante um golaço. Foi o empurrãozinho que faltava para eu voltar a doar meu sangue puro de rubro-negro (pois é, ser Flamengo é "bem de família" entre os Barbalhos e os Martins mais próximos dos meus ramos). Importante também é indicar um caminho para as torcidas organizadas funcionarem muito mais para o bem do que o mal.

Se você também não tem medo de agulha e quer colaborar, clique aqui e confira mais detalhes, para descobrir onde participar. Para vocês sentirem o peso que o clube deu para a iniciativa, até ontem, a principal chamada do site oficial do clube apontava para lá. A partir desta terça, passou a linkar para a outra campanha que citei no início do texto.



Aparentemente, é a melhor campanha de marketing do Flamengo com a qual já tive contato, indício que a parceria com a Olympikus está sendo muito boa para o clube até agora. Cliquem aqui e confiram.

Apoiado na promoção "Imperador por um dia", foi esquematizado um cadastro mundial de rubro-negros, com programa de milhagem, concurso cultural e prêmios, num formato muito bem pensado. Além de "agregar valor" à marca, deve ajudar e muito ao censo da torcida, servindo como importante ferramenta de marketing para desenvolvimento do produto Flamengo.

Já me cadastrei por lá, indiquei amigos para ganhar mais pontos com a inscrição deles e participei até do quiz do segundo dia (estou madrugando hoje pelo mundo virtual...). Devo dizer que até reacendeu em mim aquela chama da paixão rubro-negra que muitas vezes vira faísca pelas pisadas na bola de alguns que estão pela Gávea, dentro e fora de campo, e pelos ossos do ofício de jornalista.

Fora certos probleminhas técnicos na hora do envio de algumas respostas do quiz (nada que a persistência e esperteza tecnológica não resolvam), o site funcionou muito bem comigo até agora. Lamentei apenas que não pudesse cadastrar o Rafinha, por causa da exigência do CPF. Como pretendem fazer um censo rubro-negro impossibilitando a inscrição de menores que não tenham ainda esse documento de gente grande?!

Por fim, deixo o vídeo da campanha que já rola pela internet, com um Adriano meio sem jeito diante das câmeras:



Quando o negócio é bom, a gente tem que elogiar!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Abre o olho, Andrade!

Carpegiani acabou de ser demitido do Vitória. Se Andrade bobear, o gaúcho pode pintar na Gávea para uma comissão técnica com um nome de mais peso e experiência como treinador.

Isso sem falar em outros dois que tiveram passagens recentes pelo Flamengo e estão disponíveis no mercado: Ney Franco e Renê Simões, este como coordenador.

Diante da inteligência estratégica e coerência dos cartolas brasileiros, tudo é possível! Agora, mais do que nunca, é engrenar ou gangrenar...

domingo, 9 de agosto de 2009

Stock Cargh!


Primeiramente, gostaria de deixar claro aqui que respeito muito o trabalho de todos os profissionais envolvidos no GP Bahia da Stock Car, a "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Isso inclui a beldade da foto, colocada apenas para dar mais leveza ao post e mostrar claramente que nem sempre uma boa propaganda revela a qualidade do produto anunciado e vice-versa.

Para quem não concorda com a ideia do título, fazer o quê? Questão de gosto! Se já não aprecio como esporte a Fórmula 1, mesmo sendo criado na época que Piquet, Senna e Prost disputavam posições nas pistas, o que dizer do que aconteceu na "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro", neste domingo em Salvador?

Como bem sabem quase toda a dezena de leitores assíduos deste blog (esse passa a ser o número oficial de audiência depois que instalei o Google Analytics por aqui), estou na capital baiana, palco da prova "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Das minhas impressões morando na cidade que recebeu pela primeira vez a disputa, tenho a dizer o seguinte: a Stock Car ficou parecendo uma corrida de carros sem graça cercada por propaganda de todos os lados. Muito marketing para pouco conteúdo. Tudo bem que as ações promocionais mostram a extrema competência dos organizadores e patrocinadores em tirar o máximo de proveito da imagem do produto. Mas falta de substância tem limite.




O que se viu antes da prova? Muita propaganda oficial, municipal e estadual, naquela disputa pública tipicamente brasileira entre governador e prefeito (no caso, Jaques Wagner e João Henrique), bancada com o nosso dinheiro, para ver quem é o responsável pela "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

A organização do evento foi boa? De certa forma, sim. Festeiros por natureza e carentes de grandes espetáculos, esportivos e artísticos (tirando o carnaval, obviamente), os baianos esgotaram a primeira carga de ingressos em 48 horas e não tiveram muito do que reclamar em relação à estrutura montada na "primeiro prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

E a corrida? Num circuito mal planejado, onde uma chicane teve que ser refeita na madrugada da prova, ninguém se arriscou em ultrapassagens e o filho do Galvão Bueno ganhou sem ter feito qualquer manobra mais ousada, apenas se beneficiando de quebras de quem estava a sua frente para conduzir o carro até a bandeirada final. Isso, sem completar o total de voltas previstas, já que o tempo máximo do GP estourou (?!). Diriam alguns que é natural, pois se tratava da "primeiro prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Mas fica parecendo corrida de carros sem graça cercada de propaganda por todos os lados.

Gostar disso? Não, obrigado. Só achei legal mesmo quando o capô do Antonio Pizzonia voou pelos ares, dando um pouco de emoção à procissão de carros na "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

Engrena ou dá gangrena?


Não, não é minha participação 'ioiô-sanfona' neste blog que está em questão (aliás, desculpem-me pela ausência de mais de dois ou três dias). Minha dúvida é em relação à dupla Fla-Flu, adversários na quarta-feira pela Copa Sul-Americana.

Vamos ao Fla. Dá para dizer que agora vai depois de ganhar do Corinthians? Acho que não. Prefiro esperar uma sequência de pelo menos três vitórias. Só assim para começar a sonhar com vaga na Libertadores. Enquanto isso, vai ganhando uma ou duas aqui, perdendo outra acolá, sendo goleado algumas vezes... Aliás, é bom abrir bem o olho com o jogo do próximo domingo, contra o Grêmio, lá no Olímpico.

O Fla está ainda se reestruturando após a saída de Ibson. Kléberson parece meio perdido sem o parceiro de criação e o meio-campo precisa se acomodar com Petkovic na armação. Willians é muito eficiente nas roubadas de bola, mas precisará de mais ajuda para cobrir o cansaço do sérvio.

Sem falar na espera que já cansou pela volta da boa fase de Leonardo Moura e a expectativa pelo o que vai acontecer em relação a Everton após a recuperação de Juan. Ah! Tem também a defesa que precisa se acertar de uma vez por todas, com David, Fabrício, Wellinton, Fabrício ou seja lá que botinudo for escalado ao lado de Angelim e Aírton.

E se Emerson for mesmo embora? Bom, ao menos já dá para confiar que Adriano vá fazer os gols que o time precisa - nem que tenha que ficar com a cabeça do tamanho do Ruy, do Flu, de tanto se dar cascudo por perder chances claras.

Por falar no Flu, ainda falta muito também para o time de Renato Gaúcho se firmar e sair da zona de rebaixamento de uma vez por todas. A goleada sobre o Sport e o empate com o Vitória são indícios de reação. Mas precisa aproveitar a onda, mandar bem no clássico de quarta e consolidar a recuperação contra um Coritiba cambaleante após a derrota em casa para o Cruzeiro.

Ao menos, o Flu já está melhor de camisa 10. De Ruy para Roni mudaram não só algumas letras acima do número, mas a simbologia de um time outrora perdido sob o comando de Parreira. Ainda que seja questionável apostar as fichas num jogador que já deu muito, mas dificilmente vai voltar a render o esperado. Mas isso é assunto para outro post ao longo da semana, sobre quase ex-jogadores que viram esperanças nos clubes brasileiros.

Enfim, não só o Fla-Flu de quarta-feira, mas também os jogos do próximo fim de semana, quando o turno do Brasileiro se encerra para os dois, darão mais indícios se dá para engrenar ou vai dar gangrena na campanha da dupla no segundo semestre. No caso rubro-negro, seria ficar fora da Libertadores mais uma vez, já que o time parece ter condições de ficar longe do perigo do rebaixamento. Para os tricolores, cair pela quarta é o mais temeroso, pois a equipe não mostra tanta força assim para "galgar parâmetros", como diria Antonio Lopes.

sábado, 1 de agosto de 2009

LARGADA PARA A IV COPA JURÍDICA

Retornando à seção "Peladas e Babas", volto às dependências do Clube Federal, alçapão em que o Professor Spilotros começa a montar o time da APERJ que tentará o título da IV Copa Jurídica.

Hoje a preparação dos Procuradores do Estado, que já havia começado há três semanas, com treinos concorridíssimos às segundas-feiras, entrou num novo nível, com a realização do primeiro amistoso, contra o time "Amigos do Dubeux", devidamente massacrados, conforme exigira nosso técnico, por 8x2.

Destaque para Bruno Mesquita, com dois golaços, um em cada tempo, sendo que o primeiro concluiu uma tabela primorosa entre ele o seu homônimo Dubeux, que desta vez não traiu as cores de sua instituição (vide o outro post da Seção Peladas e Babas); e para Marcelo Travassos, artilheiro da partida com três gols.

A lamentar, a atuação deste escriba, que influenciado pelas (justas) broncas de que não saía do gol para se antecipar aos lançamentos em profundidade que terminavam dentro da área, acabou saindo na hora errada e tomando um gol ridículo por cobertura.

De resto, atuação homogênea de toda a equipe e boas expectativas para o próximo jogo com a Magistratura do Trabalho.

PERTO DO CÉU (Ou Abusando da Metáfora Fácil)

Mais um ouro do Cesão nas piscinas de Roma me remete ao recurso da metáfora fácil: nosso campeão carrega um sobrenome italiano, Cielo, que na língua da bota significa "céu", esta palavra que para os milhões de católicos no Brasil e na Itália traduz a ideia de paraíso, de felicidade eterna.

Outro significado facilmente associado ao céu é a elevação, o alcance de feitos superiores. Tudo isto, em termos esportivos, pode ser identificado na campanha de César Cielo no Mundial de Roma. Voltamos a ter um recordista mundial na Natação, temos de novo um atleta de estatura mundial que não sai dos campos de futebol ou das quadras de vôlei. É claro que já o tínhamos num altíssimo patamar desde os Jogos de Pequim, mas hoje, ao igualar um feito de ninguém menos que Alexander Popov, Cielo - com o perdão do trocadilho - atinge o "céu esportivo", se junta uma elite restritíssima de atletas que, no Brasil, tem pouquíssimos representantes.

Agora, para coroar seu desempenho individual, assim como marcar a significativa evolução da Natação brasileira neste Mundial, bem que poderíamos beliscar uma medalha no revezamento 4x100 medley. Afinal, não se trata de um sonho muito distante: temos o ouro nos 100 e 50 livre, a prata nos 50 peito (muito embora este escriba não tenha certeza se ele está na equipe) e bons representantes no nado borboleta.

Fazendo pela última vez uso de outra fácil metáfora romana, aproveitemos a proximidade da piscina com o Vaticano, e oremos...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

CRAQUES NA ACADEMIA

Tomando emprestado o bom momento do Palmeiras no Brasileirão, valho-me da figura que habitualmente designa o Palestra paulistano, para anunciar um importante momento de fusão entre o esporte e o mundo da Academia.

Capitaneado por um rubronegro de excelente cepa, meu caro amigo Marcos Juruena, um time formado por craques envergará a camisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) na promoção de um curso de extensão universitária inédito no país, que versará, a partir de setembro de 2009, sobre Direito Administrativo Desportivo.

Diante das perspectivas econômicas geradas pela organização já confirmada da Copa do Mundo de Futebol em 2014, pela candidatura olímpica do Rio aos Jogos de 2016 e pela ebulição que toma o mercado esportivo nos últimos anos - e que certamente aumentará com a proximidade desses mega-eventos -, a Escola de Direito da FGV do Rio de Janeiro, reafirmando seu compromisso com a modernidade, promove um ciclo de estudos que debaterá as principais questões envolvendo esporte, negócios e Administração Pública.

Registrando que este escriba foi honrado com o convite para participar desse escrete, deixo o link para informações mais detalhadas sobre o curso: http://www.direitorio.fgv.br/view_pub.asp?section_id=90&sub_section=&category_id=&id=485

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O TROMBA NO OLHO DO FURACÃO.

Finalmente, o blog começa a esquentar. Agradeço a participação do André, que tocado nos seus brios alvinegros e exercendo o talento botafoguense para o debate, questiona os comentários do Animalzinho (afinal, se a alcunha serve em família para os dois, algo deve nos destacar: neste caso, sendo nosso pai militar, vale a máxima "antiguidade é posto" e ele fica com o diminutivo porque é o mais novo) sobre o Andrade.

Embora a resposta do Felipe na lista de comentários já fosse suficiente para veicular a réplica, vou estender o assunto. Em primeiro lugar, vou repetir a recomendação que já fiz na lista de discussão dos peladeiros da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, instituição em que tenho a honra de trabalhar com o André: lave a boca com sabão para falar do Zico, até porque ele é um atleta que sempre gostou muito de vo-6.

Mas a relativização que o André fez é pertinente, embora esqueça que o Tromba foi integrante daquela que, na minha opinião, foi a melhor seleção olímpica de futebol que o Brasil já teve: em 1988, com a 19 nas costas, Andrade foi o titular da equipe vice-campeã nos Jogos de Seul.

Tirando isto, o comandante ainda interino do Flamengo teve o azar de ser contemporâneo de Falcão e Cerezo (o que não justificaria, no entanto, convocar o Batista no seu lugar para o banco de suplentes que foi à Copa da Espanha, em 1982). Em 1986, o Flamengo estava começando a se remontar depois de dois anos ruins (1984 e 1985). Já em 90, sua carreira começava a declinar.

O mesmo ceticismo que inspira a análise do caro "Catanha" (que é craque de bola, posso atestar uma partida antológica em que marcou um golaço de falta e outro de bicicleta) é o ponto de partida para meu comentário para o recém-terminado jogo do Flamengo com o Atlético Mineiro. A torcida rubronegra, volúvel que só ela, já começa a gritar para que o Andrade fique.

Meu conselho é: calma. O time parece realmente estar jogando melhor. Não vi o jogo do Santos, mas hoje o Flamengo se impôs no ataque e se aproveitou de uma partida horrorosa do Galo (aliás, o Celso Roth vai começar a entregar mais cedo o campeonato este ano?). Entretanto, vi um sistema defensivo muito frouxo e um meio-campo que continua perder bolas idiotas na saída para o ataque. O time tem um elenco que não deixa nada a dever aos demais clubes do Brasileirão, mas o técnico tem que ter experiência e sensibilidade para conseguir aproveitar todas as variações e administrar as diversas vaidades que sempre surgem no plantel.

O ex-camisa 6 (e agora lembro que foi ele que marcou o sexto gol da revanche sobre o Botafogo em 1981, talvez daí venha a mágoa no coração do Catanha), visivelmente tímido, retraído e discreto ao extremo, teria capacidade de se impor no caldeirão que é a Gávea.

Até torço para que sim, o que não seria uma surpresa para um jogador que por tanto tempo se firmou como uma âncora num time superestelar como era o Flamengo dos anos 80.

AVE CÉSAR!

Apesar do título óbvio diante da conquista de César Cielo no Mundial de Esportes Aquáticos em Roma, a matéria do Jornal Nacional encerrou com uma grande constatação. Nenhuma cidade seria mais adequada para o que o "Cesão" fez hoje, ou seja, para entrar para a História do esporte como o primeiro homem que nadou os 100m em menos de 47 segundos, nada melhor do que fazê-lo na Cidade Eterna.

Agora posso pecar pela imprecisão histórica, mas a homonímia do nosso velocista aquático remete à famosíssima frase "Vim, vi e venci", que parece ser o lema que move Cielo desde os Jogos de 2008.

O que impressiona em Cielo é a determinação com que ele busca a vitória e a segurança que ele incute nele mesmo. A entrevista concedida por ele na véspera da final deixa isto bem claro: em certo ponto ele fala, textualmente, "porque amanhã eu vou ganhar".

Eis um atleta que não tem medo de assumir o favoritismo e demonstra toda a sua concentração, todo o foco na vitória. Se ela não vier, azar, houve um atleta melhor. Mas no que depender do César, o 1 vai sempre estar ao lado do seu nome após a batida na borda.

Esta certeza da vitória é a matéria de que são feitos os homens que escrevem a História, em qualquer área: da política com o César de mais de 2000 anos atrás, ou do esporte, com o César de hoje.

Soluções para a seleção

Quer dizer que o Animal (para quem não sabe, é assim que os irmãos Barbalho Martins se chamam carinhosamente) acha que Kléber e Souza não têm capacidade para serem convocados para a Seleção, mas Diego Souza e Williams têm? Ora, o meia do Palmeiras é tão ou mais desequilibrado que o atacante do Cruzeiro. E o cabeça-de-área do Flamengo não faz nada muito além de roubar bolas (digo isso sem qualquer menosprezo à arte que Dunga e eu dominamos um dia e é tão importante para um time hoje em dia).

Citei Kléber e Souza porque são dois jogadores com personalidade, o que falta à Seleção Brasileira hoje em dia. Não nos enganemos com as conquistas da Copa América e das Confederações. Em ambas as competições, a equipe teve péssimas atuações e só mandou bem nos clássicos, contra Argentina, na final do torneio sul-americano, e diante da Itália, nas semifinais na África do Sul.

Alguns poderiam argumentar que isso mostra um time com personalidade para encarar os grandes. É, pode ser. Mas, tirando Lúcio, o louco, ninguém dali me inspira confiança nesse quesito.

Enfim, acho que já gastamos vela demais com defunto barato. Como é notório e bem disse o Nando, o Dunga já fechou o grupo praticamente. Concordo com algumas ideias do Animal sobre opções para outros setores. Fábio e Marcos deveriam ser os reservas do Júlio César mesmo, Thiago Silva tem caixa para barrar Miranda ou Luisão, Gilberto Silva e Josué já eram e Adriano tem tudo para voltar. Mas, dificilmente, vai ter mudança radical até a Copa, a não ser por contusão ou péssima fase. E, de mais a mais, é só um amistoso xexelento contra a Estônia...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

REMONTANDO O ESQUADRÃO

Eis um post que, apesar do atraso, não chega tarde demais. Ao contrário do Felipe, que é Futebol F.C., eu passeio mais pelas demais modalidades (até mesmo porque meu desempenho atlético, em geral e no futebol em particular, é sofrível, o que me abre um grande campo para "brincar" na teoria).

Diante disto, não posso deixar de comentar a conquista da Liga Mundial pela Seleção de Vôlei Masculino. Trata-se de um resultado além do que seria esperado pelo torcedor mais otimista. Bernardinho reformou grande parte do time e ainda assim retomou o padrão de qualidade - e de superioridade sobre os adversários - anterior às finais da Liga de 2008.

E a renovação vem com vantagens: os novos titulares (Vissotto, Lucas e Sidão) são muito mais altos, aproximando a média da Seleção dos times europeus conhecidos pelo poderio físico (russos e eslavos em geral, holandeses e os esporádicos times nórdicos).

Além disso, Murilo apresenta cada vez mais solidez no seu jogo, aparecendo como o sucessor natural de Giba, que, por sinal, continua jogando no nível espetacular com que vem brindando a torcida brasileira e o mundo do vôlei na última década.

O mais impressionante é a segurança que se pode ter nos times do Bernardinho: o Brasil perdia por 8 a 4 no tie break e eu tinha a nítida impressão que a Seleção arranjaria um jeito de reverter o placar, como efetivamente o fez. A certeza que sempre se pode ter, como já disse neste blog após a final dos Jogos de Pequim, é que a equipe brasileira de Vôlei sempre deixará, como diz o seu próprio técnico, a útlima gota de suor na quadra. Se perder, era porque o outro time era melhor.

Como há pouca gente que treina e se prepara tanto como nós (há muitos anos), as chances de alguém ser tão bom assim continuam reduzidas. Bom para nós.

ALTERNATIVAS PARA A AMARELINHA (Ou Trocando Bola 2 - Tirando o Atraso na Postagem)

Aproveitando a discussão levantada pelo Felipe, faço minhas considerações sobre alternativas à convocação do Dunga, levando a discussão para o longo prazo, já antecipando as opções do técnico para a Copa de 2010 (embora saiba que muita coisa possa acontecer até lá).

Primeiro, as discordâncias: Kleber e Souza na Seleção? Nem pensar. Souza (o do Grêmio, esclarecendo para quem não leu o post do Felipe) é um presepeiro, desde sempre. Trata-se de um jogador razoavelmente eficiente, mas que visivelmente não tem estatura para jogar na seleção. Gosta muito de provocar a torcida e os jogadores adversários, mas não me parece um jogador capaz de decidir um jogo.

O Kleber (do Cruzeiro, também tirando eventual dúvida de quem não leu o post) é um jogador extremamente instável, que não conseguiu resolver a parada para o Cruzeiro quando foi necessário. Além de tudo, na posição temos pencas de opções, como veremos abaixo.

Mais uma vez citando Jack o Estripador, vamos por partes:

Goleiros: para sentar no banco para o melhor goleiro do mundo (made in Gávea), gostaria de ver o Fábio, do Cruzeiro, que está numa fase esplendorosa, e o Marcos, do Palmeiras, que voltou a agarrar bem e seria uma ótima referência para o grupo.

Laterais: na direita estamos resolvidos, embora ainda não confie integralmente no Daniel Alves, mas também não tem ninguém melhor. Já na esquerda, nossa indigência é notória. Já gostei da reconvocação do Marcelo, ex-Fluminense, atualmente no Real Madrid. Acho que o André Santos não rendeu o que poderia na Copa das Confederações. Pelos comentários (já que não vi jogos dele), valia experimentar o Fábio Aurélio, do Liverpool .

Zagueiros: hoje ainda não é possível cogitar-se de sua convocação, pois não está jogando, mas alguém vai ter que sair para dar vaga ao Thiago Silva, hoje no Milan.

Volantes: os atuais "primeiros homens de meio-campo" (leia-se cabeças de área) não me agradam. Gilberto Silva esqueceu do futebol que o levou à Copa de 2002 e nem marcar direito consegue mais: quase toda dividida acaba em falta contra o Brasil. Josué teve uma boa fase no São Paulo, até foi campeão alemão pelo Wolfsburg, mas é tão expressivo quanto um abajur apagado. Sem qualquer chauvinismo rubronegro, Williams, apesar de um certo afobamento, merecia uma chance. E para esvaziar um pouco minhas críticas, não consigo achar outro nome para propor para esta posição.

Meio-Campo: para as demais três posições do meio-campo, acho que Diego Silva, do Palmeiras, mereceria uma chance. Ronaldinho Gaúcho, para voltar, terá que comer a bola no Milan, o que parece meio difícil, pela dificuldade que o Leonardo está tendo para montar o rossonero. Outro que merece uma observação, se confirmar a boa fase em que estava antes de ser vendido para o Spartak, é o Ibson.

Ataque: Pato é outro que está "pela bola sete". Já foi preterido nesta última convocação e não vem agradando na Seleção. Também terá que destruir no rubronegro milanês para ter outra chance. Nilmar também tem que mostrar mais do que o bom início do ano para se manter. Para o lugar dos dois, Diego Tardelli entrou na briga, mas vai ter que manter a regularidade para ter chance contra nomes mais expressivos como, por exemplo, Adriano, a quem Dunga rasgou grandes elogios em recente conversa com Milton Neves, reproduzida na Placar deste mês. Aliás, na corrida dos que tentam se recuperar (Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo), o centroavante do Flamengo parece estar em melhor posição: além de já ter sido chamado anteriormente, está recuperando a forma física de forma mais visível que Ronaldo, a quem não ajudam nada a recente lesão na mão e, mais do que isto, as reclamações a respeito do regime de concentração antes da final da Copa do Brasil.

Como se vê, objetividade não é comigo. Estudei Direito, não sei falar pouco. Mas este é o recado.

TROCANDO BOLA

Este post é só para dar as boas-vindas ao meu irmão, que demorou, mas chegou na bola lançada há algum tempo atrás...

Como se vê pela sua expressiva produção desde que começou a postar, trata-se, no jargão desportivo que inspira este blog, de indivíduo competente, cuja habilidade cibernética é significativamente maior do que a deste escriba (assim como os predicados futebolísticos, nos quais a distância entre nós é ainda mais longa - muito mais longa).

O blog já tinha ficado mais colorido e agora adere defintivamente à era multimídia. A leitura, tenho certeza, ficará muito mais divertida.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Opção caseira para a Seleção Brasileira

Dia de convocação da Seleção Brasileira é boa oportunidade para dar palpites. Deixo o meu.

Acho que Souza, do Grêmio, e Kléber, do Cruzeiro, deveriam ser testados. Ambos merecem pela personalidade dentro e fora de campo, coisa rara hoje em dia no futebol, e pela boa fase que atravessam.

Souza mais especificamente por causa de um trunfo que a Seleção Brasileira deve sempre ter na manga: um bom cobrador de faltas - estudos comprovam que muitos dos gols hoje em dia saem de jogadas iniciadas em bolas paradas. Não estou dizendo aqui que o meia do Grêmio é uma sumidade e tem um alto rendimento nesse fundamento. Mas simplesmente essa habilidade a mais, somada aos dois quesitos que expus no parágrafo acima, o põe à frente de dois ou três outros do mesmo setor presentes na lista.

Sim, já está no grupo Daniel Alves, cuja categoria e sorte no fundamento nos garantiu a classificação à final da Copa das Confederações. Mas é pouca opção para uma Seleção Brasileira.

E você, quem convocaria que não está na lista de hoje?

Antes de opinar pelos comentários abaixo, indico uma outra leitura, bem mais informativa, sobre o tema. É o post do amigo Marcelo Monteiro no blog Memória F. C. sobre jogadores que atuam no Brasil convocados para a Seleção.

Sorte ou azar?



Uma questão que sempre surge nesses tipos de acidentes escabrosos como os do meu xará da Fórmula 1 é se a vítima teve azar pelo infortúnio ou sorte porque os danos poderiam ser maiores.

Sou da turma do copo meio cheio.

No caso de Massa, prefiro acreditar que a maldita mola do carro de Barrichello poderia bater um pouco mais para baixo ou no meio do rosto dele... Menos mal do jeito que foi. Penso assim muito também porque sempre lembro de um amigo do meu irmão. O cara já teve uma doença grave, foi atropelado e caiu de avião, mas, sempre quando brincavam dizendo que aquilo era muito azar, a resposta dele é que tinha sorte por ter sobrevivido a tudo e estava ali, sorridente.

Por outro lado, já ouvi gente lembrando dos azares que Massa deu no ano passado, ao perder o título nos últimos segundos da disputa, e no atual campeonato, quando esbarrou num surpreendente início de temporada justamente quando poderia embalar.

E você, acha que Massa é azarado ou sortudo?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quase chorei

Susto e expectativa com Felipe Massa? Oitava conquista brasileira na Liga Mundial? Três gols do Obina no clássico Palmeiras x Corinthians? Primeira vitória do Mengão sobre o Santos na Vila Belmiro em jogos oficiais, justamente na milésima partida do Mais Querido no Campeonato Brasileiro? Não, nada disso me emocionou mais no fim de semana esportivo do que a entrevista do Andrade na TV Globo:



Sei que o jeito dele falar deve ter até provocado risadas em alguns torcedores mais cínicos e insensíveis de outros clubes, especialmente dos rivais do Rio. Mas não há como negar que o depoimento emociona mesmo pela autenticidade, coisa rara hoje em dia, tempos em que um mané qualquer compra camisa retrô e tira onda de apaixonado das antigas pelo clube. Vivemos uma era em que profissionalismo virou desculpa para falta de amor pelas instituições, no caso, times de futebol. Estou falando não só de jogador e técnico, mas de torcedor também. Ou muitas das organizadas ligam mesmo para os clubes? Estão muitas vezes mais a serviço de manobras políticas de dirigentes amadores, sem ligar para as consequências de algumas pressões que exercem.

Ao homenagear Zé Carlos com tanta emoção, Andrade, um dos melhores jogadores da história do Flamengo, lembrou a todos que nem só de grandes ídolos vivem os clubes. Quem é apaixonado por um time sabe muito bem que coadjuvantes competentes marcam época e são tão importantes quanto os grandes heróis das conquistas. O esquadrão da Copa União de 1987 fazia jus à máxima de que um grande time começa por um bom goleiro. Até hoje e acho que para sempre, quando vou brincar no gol e não deixo a bola entrar, solto o grito característico de rubro-negros de minha geração: Zé CAAAAAAAAAAAAARLOS!!!

Para finalizar, uma curiosidade que encontrei na internet enquanto buscava uma imagem para ilustrar este post (sim, porque comigo na área o blog não ficará apenas no texto, como vocês já devem ter reparado com o vídeo acima). Vejam quem está lado a lado na formação para a foto daquele timaço de 1987:

De primeira

Bom jogador que já provou dar conta do recado em temporadas passadas, mas que há algum tempo está sem espaço para mostrar sua qualidade. Um reforço adquirido depois que o campeonato já está em andamento. É assim que me sinto no campo das ideias sobre esporte e faço minha apresentação a quem frequenta este espaço cibernético e não me conhece bem, o que parece ser minoria entre a meia dúzia de leitores já contada pelo meu irmão em posts anteriores.

Bom, tal qual um técnico que chega num novo clube e altera escalação e esquema tático, fiz algumas modificações no layout do blog há umas duas ou três semanas (espero que tenham gostado). Por estar meio fora de forma, ainda não tinha dado tratos à bola, apesar de o Fernando já ter me lançado em profundidade há mais de um mês.

Pela ginga exibida acima, já deu para ver que o estilo do papai aqui (do Rafael) é diferente do Animal - para os que não sabem, é assim que se tratam carinhosamente os irmãos Barbalho Martins. Quatro anos mais novo, profissional do quanto mais direto e curto melhor em termos de texto, sensivelmente mais íntimo dos recursos multimídia e muito mais futebolístico, dentro e fora do campo, rolo a bola para nossa tabelinha.

É isso aí, ta-be-li-nha! E não estou dizendo a que farei com o Nando. Mas com vocês que nos honram com o tempo de visita neste blog. Não adianta muito eu tocar daqui se vocês não devolverem daí. Para fazermos vários gols virtuais, discordando, trocando ideias, reforçando opiniões e chegando a novas conclusões juntos, preciso que vocês apareçam para o jogo, descarregando pelos comentários abaixo de cada post toda a habilidade que tenham com as palavras. Nem que seja para vaiar ou pedir autógrafo.

Saudações!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

UMA TEMPORADA QUASE OLÍMPICA

Parei dois minutos para olhar a programação esportiva na TV e me dei conta de que estamos vivendo uma temporada quase que de Olimpíada: Copa América de Basquete, finais da Liga Mundial de Vôlei Mundial e logo em seguida começa o Grand Prix de Vôlei Feminino, Mundiais de Atletismo, de Esportes Aquáticos e de Vôlei de Praia, Circuito Mundial desta última modalidade, Copas do Mundo de Ginástica e de Judô e Grand Slam de Judô, que encerrará o ano com o Mundial em Roterdã, na Holanda.

Talvez seja o rescaldo da programação olímpica do ano passado, mas o fato é que estamos tendo a oportunidade de assistir (no meu caso, de perder as transmissões) vários de nossos atletas olímpicos em período distinto daquele dos Jogos Olímpicos e Panamericanos (com reforma ortográfica).

O Judô mostrou que vem mantendo sua posição mundial nas etapas do Grand Slam e da Copa do Mundo que ocorreram há pouco no Brasil. A própria realização de tais eventos no país, especialmente do Grand Slam, mostra a força de nossos atletas no cenário internacional.

O Vôlei de Praia se revela constante nos pódios, mas, confirmando o que se viu nos Jogos de 2008, não somos mais tão absolutos nas areias: perdemos as duas finais do Mundial (feminino e masculino) e no Circuito Mundial, nossa melhor dupla está tendo enormes dificuldades com a dupla alemã sensação da temporada.

A Natação estava indo a Roma sob a batuta do nosso mais recente herói olímpico, Cesar Cielo, que melhorou seu tempo nas Seletivas Americanas. Entretanto, já tivemos uma grata surpresa relativa com Poliana Okimoto, que na melhor tradição nipônica (nossa primeira medalha olímpica foi com Tetsuo Okamoto), conquistou a primeira medalha para uma nadadora brasileira em Mundiais.

Falo em surpresa relativa porque quem acompanha esta nova prova (Maratona Aquática), sabe que a brasileira está bem ranqueada e que, nos Jogos de Pequim, por pouco ela e Ana Marcela, nossa outra representante nas longuíssimas distâncias dentro d'água não beliscaram uma medalha.

No Atletismo, os prognósticos mais uma vez são incertos e o Brasil deve viver de um brilho isolado de um ou outro atleta. Maiores chances para Fabiana Murer (esperemos não ter outro problema com as varas). Não sei como está nossa campeã Maurren Maggi para tentar dar outro palpitão. Jadel Gregório cravou seu melhor salto nesta temporada na útlima etapa da Golden League em 17,12m, o que não deve ser suficiente para levá-lo ao pódio no Mundial.

Por fim, a Ginástica, que vive dias conturbados depois de Pequim. Diego Hypólito às voltas com inúmeras contusões e a equipe, como um todo, penando com a falta de patrocínio. Esperemos que o valor individual de cada um possa superar as dificuldades. De todo modo, esta geração já fez muito pelo esporte no Brasil.

Eis aí um resumão das grandes competições que cada um de nós pode acompanhar ao longo deste segundo semestre, entre um jogo e outro do Brasileirão de futebol.

PROFANANDO O MANTO

Se alguém ainda não percebeu, sou torcedor do Flamengo e, nesta condição, estou começando a dar uma pequena (bem pequena) razão ao tumulto causado pela Oposição na reunião que discutiu o patrocínio da Bozzano nas mangas do uniforme do time de futebol.

Lembro que li no Globo um Conselheiro argumentando que queria ver o layout da propaganda, para que não ocorresse o que aconteceu com o time de basquete, que tinha um ridículo quadrado amarelo no meio da camisa, lembrando o uniforme do Sport Recife, clube do qual rubronegros cariocas que se prezem têm que manter certa distância (a audácia de querer reivindicar o título brasileiro de 1987 é um dos maiores episódios de desfaçatez da história do futebol).

Pois bem, qual não é minha surpresa ao ver que o patrocínio da Bozzano conseguiu ir além na escala do ridículo. São DUAS inscrições iguais em cada manga, uma para baixo e outra para cima!!!!

Fica evidente a intenção da empresa em garantir que seu logotipo saia em qualquer foto, esteja o jogador de frente ou de costas, mas, francamente, para mim está tendo o efeito contrário. Aliás, estou até agora me perguntando que vantagem adicional o Flamengo pode ter levado para estampar tão ridícula propaganda em sua camisa, visto que o Corinthians veicula a mesma marca de modo muito mais racional, uma estampa maior, num sentido só, em cada manga.

Eu que sempre estive satisfeito com a moderação com que o Flamengo veiculou a propaganda da Petrobras no seu uniforme, não o conspurcando com cores estranhas como acontecia o enorme quadrado verde da Seven Up no Botafogo ou poluindo um de seus ativos mais valiosos como está fazendo o Corinthians, que transformou seu uniforme num verdadeiro macacão de Fórmula 1, vejo agora que a Diretoria perdeu completamente a mão. O uniforme, que tem um visual moderno, mas já pecava pela invencionice da gola, agora está horrível com este patrocínio "duplo" em cada manga.

Espero que alguém da empresa leia este blog e saiba que os torcedores detestaram a solução dada para o patrocínio.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

E O JOEL?

O Brasil achou um gol na bacia das almas, como costuma acontecer com as equipes que têm estrela (lembremos o gol do Branco em 1994). Mas o tema deste post é a figuraça dos últimos dias, Joel Santana.

O Natalino, tal como o chama Renato Maurício Prado, quase conseguiu pegar o Dunga no seu habitual esquema "fechadinho lá atrás", que já conquistou uma penca de campeonatos cariocas e uma vaga na Libertadores para o Flamengo em 2007.

Não acho o Joel um grande treinador. Não gostava quando ele comandava meu time, o Flamengo, até porque seu estilo é a antítese do espírito rubronegro (com reforma ortográfica). No entanto, não se pode negar que talvez ele seja um dos maiores personagens do futebol brasileiro. Não à toa, sua já mitológica entrevista é uma verdadeira febre no You Tube, tendo virado um dos melhores funks dos últimos tempos.

Embora seu estilo também não "encaixe" com a mentalidade futebolística dos africanos, talvez Joel não conseguisse ser "tão Joel" em outro lugar do mundo. Ou alguém consegue imaginar Papai Joel numa preleção com alemães?

ADEUS AO BRASIL BRASILEIRO?

Seguindo com o assunto do post anterior, a segunda reflexão proposta pelo artigo do El País é no sentido de que o Brasil a cada ano joga de forma "menos brasileira", estabelecendo o ano de 1994 como marco inicial de tal transformação.

Concordo com a percepção do articulista espanhol, o que, no entanto, não acho necessariamente ruim. A incorporação de um certo sentido tático e de uma aplicação na defesa não empobrecem, ao contrário, tornam nosso futebol mais eficiente.

Discordo, no entanto, com relação à Copa em que assumimos nossa "face europeia" (com reforma ortográfica). Para mim, podemos retroagir a 1986, quando o meio-campo da Seleção no Mundial do México era composto por Alemão, Elzo, Júnior e Sócrates, ou seja, três volantes e somente um armador.

O leitor dirá: o Júnior, volante? Sim... Muito embora fosse craque, Júnior, há 23 anos atrás não poderia ser considerado um armador. Era um lateral que avançou pela meia cancha, mas não deixava de ser um volante. De porte similar ao Falcão, mas volante.

O leitor ainda insistirá: dizer que uma Seleção treinada pelo Telê incorporava elementos europeus em seu esquema é a suprema heresia!!! Prova que o blogueiro em questão não sabe nada de futebol.

Telê podia ser romântico, mas não era burro e não fechava os olhos para as necessárias evoluções no futebol. Aliás, ousaria ir mais além e poderia até mesmo dizer que o recuo de nossas características mais tradicionais já começou em 1982.

De fato, quem tiver um pouco mais de idade vai lembrar do Zé da Galera, personagem do Jô Soares que, de um orelhão, "perturbava" o técnico com o bordão: "Bota ponta, Telê!!" A crítica vinha da insistência do mineiro em jogar no 4-4-2, com apenas um "ponta", o Éder, reservando a outra vaga que seria do ataque para um quarto homem de meio-campo, no caso, Cerezo ou Paulo Isidoro.

Voltando ao ponto: isto é ruim? Não necessariamente. Se não se descaracterizar o time verde-amarelo como aconteceu em 1990, em que a Seleção jogou um futebol indigente, o diálogo do Brasil com a Europa só nos torna mais fortes. Um exemplo importante é justamente nosso último título mundial, em que, jogando com três zagueiros, a Seleção de 2002 reproduziu uma campanha 100% (7 jogos, 7 vitórias) só realizada antes por um outro time em Copas do Mundo, um verdadeiro paradigma do futebol de qualidade: o Brasil de 1970.

Em outro "aliás", cumpre lembrar que aquele time só tinha um atacante de ofício, o Jairzinho. Todos os outros eram os então chamados "pontas-de-lança". Será que os puristas de hoje não achariam o Zagalo (com um "l", por favor) um herege?

No final das contas, apesar do brasileiro ter uma relação diferente, singular mesmo com sua Seleção de futebol, o que importa, em primeiro lugar, é ganhar. Tirando a turma que à época trabalhava na Band, o país inteiro entrou em êxtase na Copa de 1994, com 0x0, pênaltis e tudo mais. Há a demanda pela magia? Sim, mas isto já é tema para um terceiro post, e só mais para frente...

ECOS DA PARTIDA ANTERIOR

Recebi de meu sócio Daniel uma matéria do site do El País (http://www.elpais.com/articulo/deportes/Brasil/pone/Italia/espejo/elppgl/200), jornal que caiu na pele da Itália, ainda sem saber que a Espanha faria o papelão de sempre, ao morrer na praia mais uma vez e ser eliminado pela Seleção dos EUA na quarta-feira.

Muito embora seja curioso ver um espanhol, que não tem nenhuma Copa do Mundo na prateleira, criticar o futebol tetracampeão mundial, convido todos à leitura do artigo, que traz duas reflexões úteis para nós brasileiros.

A primeira é a crítica à dificuldade dos italianos em "aposentarem" seus ídolos, o que impede uma renovação mais rápida dos times nacionais e da própria Azzurra. Transpondo a observação para o futebol brasileiro, podemos lê-la como uma advertência contra a vontade de recuperarmos a qualquer custo jogadores que parecem já ter "passado do ponto". Falo da expectativa, do verdadeiro desejo de grande parte da torcida, de termos de volta craques como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Adriano.

O mais grave é que os referidos jogadores não são tão avançados em idade como Maldini, Cannavaro, Costacurta, entre outros "dinossauros". Ronaldo é o mais velho dos três, com 32 anos, o que não é nada de absurdo para um centroavante.

Entretanto, preocupa a dificuldade no retorno de três integrantes do "Quadrado Mágico" de 2006, que parecem - ou pelo menos pareceram em dado momento - mais interessados nos prazeres mundanos do que na consagração em seus respectivos times e na Seleção.

Diante deste quadro, novas tentativas só devem ser feitas caso tais jogadores mostrarem, no campo e por um período mais longo, que voltaram a ser os atletas - e aí deve-se frisar o sentido desta palavra, com todas as suas implicações físicas para os três - imprescindíveis que eram antes da derrocada de cada um.

Adriano parece estar despertando entre as diversas recaídas, readquirindo a forma física e técnica de forma mais evidente. Ronaldo vem marcando gols, está próximo de conquistar a Copa do Brasil com o Corinthians, mas continua "redondamente" incompatível com uma convocação para o escrete canarinho.

Já Ronaldinho é uma incógnita. Há muito tempo sem jogar, quando joga, o gaúcho está cada vez mais escondido na ponta esquerda, dando toquinhos para os lados e tentando aqui e ali uma jogada de efeito sem muita produtividade. Será que Leonardo conseguirá trazê-lo de volta para o Olimpo do futebol?

De todo modo, a lição da Itália tem que ser aprendida: se temos até mais alternativas que os atuais campeões do mundo, o "sacrifício" de algumas promessas não pode ser feito em nome de craques meia bomba.

O post já ficou muito grande. A segunda consideração vem a seguir, no mesmo batcanal (com reforma ortográfica).