terça-feira, 18 de agosto de 2009

Exageraram ou não?

Capa do jornal Correio da Bahia desta terça-feira, repercutindo os erros de arbitragem na derrota do Tricolor de Aço para o Guarani no último sábado.



Acho que pesaram a mão demais na edição...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Campanhas rubro-negras

De longe, talvez um pouco mais por fora do que deveria do dia-a-dia do clube, mesmo que acompanhando frequentemente o noticiário básico pela internet e assistindo aos jogos que passam aqui em Salvador, fora os do famigerado PFC, pay per view que não sustento por discordar ideologicamente do formato, tomei contato nesta terça-feira com duas campanhas oficiais bem legais do Flamengo. Depois da introdução com uma frase tão longa e cheia de subordinadas e coordenadas, vamos a algumas imagens para refrescar os olhos de vocês:



Achei o incentivo oficial do clube a ação social tão importante um golaço. Foi o empurrãozinho que faltava para eu voltar a doar meu sangue puro de rubro-negro (pois é, ser Flamengo é "bem de família" entre os Barbalhos e os Martins mais próximos dos meus ramos). Importante também é indicar um caminho para as torcidas organizadas funcionarem muito mais para o bem do que o mal.

Se você também não tem medo de agulha e quer colaborar, clique aqui e confira mais detalhes, para descobrir onde participar. Para vocês sentirem o peso que o clube deu para a iniciativa, até ontem, a principal chamada do site oficial do clube apontava para lá. A partir desta terça, passou a linkar para a outra campanha que citei no início do texto.



Aparentemente, é a melhor campanha de marketing do Flamengo com a qual já tive contato, indício que a parceria com a Olympikus está sendo muito boa para o clube até agora. Cliquem aqui e confiram.

Apoiado na promoção "Imperador por um dia", foi esquematizado um cadastro mundial de rubro-negros, com programa de milhagem, concurso cultural e prêmios, num formato muito bem pensado. Além de "agregar valor" à marca, deve ajudar e muito ao censo da torcida, servindo como importante ferramenta de marketing para desenvolvimento do produto Flamengo.

Já me cadastrei por lá, indiquei amigos para ganhar mais pontos com a inscrição deles e participei até do quiz do segundo dia (estou madrugando hoje pelo mundo virtual...). Devo dizer que até reacendeu em mim aquela chama da paixão rubro-negra que muitas vezes vira faísca pelas pisadas na bola de alguns que estão pela Gávea, dentro e fora de campo, e pelos ossos do ofício de jornalista.

Fora certos probleminhas técnicos na hora do envio de algumas respostas do quiz (nada que a persistência e esperteza tecnológica não resolvam), o site funcionou muito bem comigo até agora. Lamentei apenas que não pudesse cadastrar o Rafinha, por causa da exigência do CPF. Como pretendem fazer um censo rubro-negro impossibilitando a inscrição de menores que não tenham ainda esse documento de gente grande?!

Por fim, deixo o vídeo da campanha que já rola pela internet, com um Adriano meio sem jeito diante das câmeras:



Quando o negócio é bom, a gente tem que elogiar!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Abre o olho, Andrade!

Carpegiani acabou de ser demitido do Vitória. Se Andrade bobear, o gaúcho pode pintar na Gávea para uma comissão técnica com um nome de mais peso e experiência como treinador.

Isso sem falar em outros dois que tiveram passagens recentes pelo Flamengo e estão disponíveis no mercado: Ney Franco e Renê Simões, este como coordenador.

Diante da inteligência estratégica e coerência dos cartolas brasileiros, tudo é possível! Agora, mais do que nunca, é engrenar ou gangrenar...

domingo, 9 de agosto de 2009

Stock Cargh!


Primeiramente, gostaria de deixar claro aqui que respeito muito o trabalho de todos os profissionais envolvidos no GP Bahia da Stock Car, a "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Isso inclui a beldade da foto, colocada apenas para dar mais leveza ao post e mostrar claramente que nem sempre uma boa propaganda revela a qualidade do produto anunciado e vice-versa.

Para quem não concorda com a ideia do título, fazer o quê? Questão de gosto! Se já não aprecio como esporte a Fórmula 1, mesmo sendo criado na época que Piquet, Senna e Prost disputavam posições nas pistas, o que dizer do que aconteceu na "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro", neste domingo em Salvador?

Como bem sabem quase toda a dezena de leitores assíduos deste blog (esse passa a ser o número oficial de audiência depois que instalei o Google Analytics por aqui), estou na capital baiana, palco da prova "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Das minhas impressões morando na cidade que recebeu pela primeira vez a disputa, tenho a dizer o seguinte: a Stock Car ficou parecendo uma corrida de carros sem graça cercada por propaganda de todos os lados. Muito marketing para pouco conteúdo. Tudo bem que as ações promocionais mostram a extrema competência dos organizadores e patrocinadores em tirar o máximo de proveito da imagem do produto. Mas falta de substância tem limite.




O que se viu antes da prova? Muita propaganda oficial, municipal e estadual, naquela disputa pública tipicamente brasileira entre governador e prefeito (no caso, Jaques Wagner e João Henrique), bancada com o nosso dinheiro, para ver quem é o responsável pela "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

A organização do evento foi boa? De certa forma, sim. Festeiros por natureza e carentes de grandes espetáculos, esportivos e artísticos (tirando o carnaval, obviamente), os baianos esgotaram a primeira carga de ingressos em 48 horas e não tiveram muito do que reclamar em relação à estrutura montada na "primeiro prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

E a corrida? Num circuito mal planejado, onde uma chicane teve que ser refeita na madrugada da prova, ninguém se arriscou em ultrapassagens e o filho do Galvão Bueno ganhou sem ter feito qualquer manobra mais ousada, apenas se beneficiando de quebras de quem estava a sua frente para conduzir o carro até a bandeirada final. Isso, sem completar o total de voltas previstas, já que o tempo máximo do GP estourou (?!). Diriam alguns que é natural, pois se tratava da "primeiro prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro". Mas fica parecendo corrida de carros sem graça cercada de propaganda por todos os lados.

Gostar disso? Não, obrigado. Só achei legal mesmo quando o capô do Antonio Pizzonia voou pelos ares, dando um pouco de emoção à procissão de carros na "primeira prova em circuito de rua da principal categoria do automobilismo brasileiro".

Engrena ou dá gangrena?


Não, não é minha participação 'ioiô-sanfona' neste blog que está em questão (aliás, desculpem-me pela ausência de mais de dois ou três dias). Minha dúvida é em relação à dupla Fla-Flu, adversários na quarta-feira pela Copa Sul-Americana.

Vamos ao Fla. Dá para dizer que agora vai depois de ganhar do Corinthians? Acho que não. Prefiro esperar uma sequência de pelo menos três vitórias. Só assim para começar a sonhar com vaga na Libertadores. Enquanto isso, vai ganhando uma ou duas aqui, perdendo outra acolá, sendo goleado algumas vezes... Aliás, é bom abrir bem o olho com o jogo do próximo domingo, contra o Grêmio, lá no Olímpico.

O Fla está ainda se reestruturando após a saída de Ibson. Kléberson parece meio perdido sem o parceiro de criação e o meio-campo precisa se acomodar com Petkovic na armação. Willians é muito eficiente nas roubadas de bola, mas precisará de mais ajuda para cobrir o cansaço do sérvio.

Sem falar na espera que já cansou pela volta da boa fase de Leonardo Moura e a expectativa pelo o que vai acontecer em relação a Everton após a recuperação de Juan. Ah! Tem também a defesa que precisa se acertar de uma vez por todas, com David, Fabrício, Wellinton, Fabrício ou seja lá que botinudo for escalado ao lado de Angelim e Aírton.

E se Emerson for mesmo embora? Bom, ao menos já dá para confiar que Adriano vá fazer os gols que o time precisa - nem que tenha que ficar com a cabeça do tamanho do Ruy, do Flu, de tanto se dar cascudo por perder chances claras.

Por falar no Flu, ainda falta muito também para o time de Renato Gaúcho se firmar e sair da zona de rebaixamento de uma vez por todas. A goleada sobre o Sport e o empate com o Vitória são indícios de reação. Mas precisa aproveitar a onda, mandar bem no clássico de quarta e consolidar a recuperação contra um Coritiba cambaleante após a derrota em casa para o Cruzeiro.

Ao menos, o Flu já está melhor de camisa 10. De Ruy para Roni mudaram não só algumas letras acima do número, mas a simbologia de um time outrora perdido sob o comando de Parreira. Ainda que seja questionável apostar as fichas num jogador que já deu muito, mas dificilmente vai voltar a render o esperado. Mas isso é assunto para outro post ao longo da semana, sobre quase ex-jogadores que viram esperanças nos clubes brasileiros.

Enfim, não só o Fla-Flu de quarta-feira, mas também os jogos do próximo fim de semana, quando o turno do Brasileiro se encerra para os dois, darão mais indícios se dá para engrenar ou vai dar gangrena na campanha da dupla no segundo semestre. No caso rubro-negro, seria ficar fora da Libertadores mais uma vez, já que o time parece ter condições de ficar longe do perigo do rebaixamento. Para os tricolores, cair pela quarta é o mais temeroso, pois a equipe não mostra tanta força assim para "galgar parâmetros", como diria Antonio Lopes.

sábado, 1 de agosto de 2009

LARGADA PARA A IV COPA JURÍDICA

Retornando à seção "Peladas e Babas", volto às dependências do Clube Federal, alçapão em que o Professor Spilotros começa a montar o time da APERJ que tentará o título da IV Copa Jurídica.

Hoje a preparação dos Procuradores do Estado, que já havia começado há três semanas, com treinos concorridíssimos às segundas-feiras, entrou num novo nível, com a realização do primeiro amistoso, contra o time "Amigos do Dubeux", devidamente massacrados, conforme exigira nosso técnico, por 8x2.

Destaque para Bruno Mesquita, com dois golaços, um em cada tempo, sendo que o primeiro concluiu uma tabela primorosa entre ele o seu homônimo Dubeux, que desta vez não traiu as cores de sua instituição (vide o outro post da Seção Peladas e Babas); e para Marcelo Travassos, artilheiro da partida com três gols.

A lamentar, a atuação deste escriba, que influenciado pelas (justas) broncas de que não saía do gol para se antecipar aos lançamentos em profundidade que terminavam dentro da área, acabou saindo na hora errada e tomando um gol ridículo por cobertura.

De resto, atuação homogênea de toda a equipe e boas expectativas para o próximo jogo com a Magistratura do Trabalho.

PERTO DO CÉU (Ou Abusando da Metáfora Fácil)

Mais um ouro do Cesão nas piscinas de Roma me remete ao recurso da metáfora fácil: nosso campeão carrega um sobrenome italiano, Cielo, que na língua da bota significa "céu", esta palavra que para os milhões de católicos no Brasil e na Itália traduz a ideia de paraíso, de felicidade eterna.

Outro significado facilmente associado ao céu é a elevação, o alcance de feitos superiores. Tudo isto, em termos esportivos, pode ser identificado na campanha de César Cielo no Mundial de Roma. Voltamos a ter um recordista mundial na Natação, temos de novo um atleta de estatura mundial que não sai dos campos de futebol ou das quadras de vôlei. É claro que já o tínhamos num altíssimo patamar desde os Jogos de Pequim, mas hoje, ao igualar um feito de ninguém menos que Alexander Popov, Cielo - com o perdão do trocadilho - atinge o "céu esportivo", se junta uma elite restritíssima de atletas que, no Brasil, tem pouquíssimos representantes.

Agora, para coroar seu desempenho individual, assim como marcar a significativa evolução da Natação brasileira neste Mundial, bem que poderíamos beliscar uma medalha no revezamento 4x100 medley. Afinal, não se trata de um sonho muito distante: temos o ouro nos 100 e 50 livre, a prata nos 50 peito (muito embora este escriba não tenha certeza se ele está na equipe) e bons representantes no nado borboleta.

Fazendo pela última vez uso de outra fácil metáfora romana, aproveitemos a proximidade da piscina com o Vaticano, e oremos...