quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ESPERANÇA E MEDO

Antes de mais nada, dou as boas-vindas ao meu novo leitor... meu irmão Felipe, que, honestamente, reproduziu palpites anteriormente formulados em bolões de que participa e publicou seus erros neste blog.

Devo dizer que meu irmão é outro amante do esporte e exerce sua paixão profissionalmente, na medida em que é jornalista esportivo de mão cheia e conduz o blog Zoação no Extra On Line.

Mais uma vez, agradeço a intensa participação do Beto, leitor nº 1 do blog e aproveito a oportunidade para conclamar mais uma vez meus colegas de Procuradoria a participar, agora que há posts com até três (!!!) comentários... (risos)

Bem, depois de mais uma noite em claro, meus comentários hoje vão para o Vôlei Masculino, que perdeu hoje de madrugada para a Rússia, jogando bem (com exceção do quarto e último set, horrível).

O ataque, que andava meio devagar, voltou a mostrar o fulgor que sempre caracterizou as equipes brasileiras em geral e este time em particular. Entretanto, parece que estamos "encurtando" o braço nos momentos decisivos, revelando o que pode ainda ser um trauma pelas derrotas da Liga Mundial. As bolas do Murilo, que deixou cair, com um golpe de vista mal feito, uma bola que veio de manchete, e do André Nascimento, que só deu um "totozinho" numa bola de cheque (é assim que escreve?), puseram a perder um dos dois sets em que o Brasil estava na frente e deixou a Rússia virar.

Vejo, assim, que a Seleção Masculina de Vôlei nos leva, atualmente, a uma zona que está entre a esperança de ver que, com a volta do brilho de nosso ataque, reduzem-se muito as chances de nossos adversários; e o medo de que o próprio medo esteja tomando a alma de nossos jogadores na hora da decisão de cada set mais apertado.

Portanto, mensagem aos nossos caríssimos ídolos do Vôlei: relembrando Churchill (acho que foi ele que disse isto), "não temos nada a temer, senão o próprio medo". O próprio Bernardinho já disse: a Seleção Brasileira de Vôlei não tem nada a provar para ninguém, só tem a obrigação de jogar o seu melhor. Jogando o melhor, tenho a desconfiança que isto já será suficiente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro Fernando; tem sido um prazer muito grande participar desta aventura blogueira.
Assisti Brasil e Rússia, pelo vôlei masculino, na TV Globo. Para mim já é definitivo; ganhe ou não o ouro olímpico, nossa seleção sofre os efeitos da “síndrome do Juvenal”.
Apenas uma ressalva, jogamos sem o Giba, pequeno desfalque, coisa pouca. Pelo menos duas vezes nosso Galvão Bueno fez menção à falta do Ricardinho. Que coisa feia!

Anônimo disse...

Animal, vê se aprende a linkar no post! O Zoação está em http://extra.globo.com/blogs/zoacao e não tem qualquer compromisso com a notícia. Criado como um espaço catalisador das brincadeiras entre torcedores, está tirando uma casquinha com as maravilhosas imagens das Olimpíadas.
Quanto à seleção masculina de vôlei, como você bem sabe, não gosto de secá-los, só involuntariamente... Mas estou sentindo um certo fedor de tragédia. Traço paralelos até com a pífia campanha do futebol na Copa e 2006. Vamos lá:
- 100% de confiança no título (não é culpa deles, mas influencia no olho grande)
- anúncios demais com os astros da equipe (também não é culpa deles, aliás, merecem o dindim)
- indícios de falta de comando (ou alguém acredita que aquela discussão do Bernardinho com o Gustavo é normal? uma coisa é o jeito típico nervoso e exigente do treinador, outra é o autoritarismo explícito com que ele precisou agir)
- atuações abaixo da média pouco antes e no início da competição (isso é culpa deles).
Estou absolutamente certo ou não?