quarta-feira, 22 de julho de 2009

UMA TEMPORADA QUASE OLÍMPICA

Parei dois minutos para olhar a programação esportiva na TV e me dei conta de que estamos vivendo uma temporada quase que de Olimpíada: Copa América de Basquete, finais da Liga Mundial de Vôlei Mundial e logo em seguida começa o Grand Prix de Vôlei Feminino, Mundiais de Atletismo, de Esportes Aquáticos e de Vôlei de Praia, Circuito Mundial desta última modalidade, Copas do Mundo de Ginástica e de Judô e Grand Slam de Judô, que encerrará o ano com o Mundial em Roterdã, na Holanda.

Talvez seja o rescaldo da programação olímpica do ano passado, mas o fato é que estamos tendo a oportunidade de assistir (no meu caso, de perder as transmissões) vários de nossos atletas olímpicos em período distinto daquele dos Jogos Olímpicos e Panamericanos (com reforma ortográfica).

O Judô mostrou que vem mantendo sua posição mundial nas etapas do Grand Slam e da Copa do Mundo que ocorreram há pouco no Brasil. A própria realização de tais eventos no país, especialmente do Grand Slam, mostra a força de nossos atletas no cenário internacional.

O Vôlei de Praia se revela constante nos pódios, mas, confirmando o que se viu nos Jogos de 2008, não somos mais tão absolutos nas areias: perdemos as duas finais do Mundial (feminino e masculino) e no Circuito Mundial, nossa melhor dupla está tendo enormes dificuldades com a dupla alemã sensação da temporada.

A Natação estava indo a Roma sob a batuta do nosso mais recente herói olímpico, Cesar Cielo, que melhorou seu tempo nas Seletivas Americanas. Entretanto, já tivemos uma grata surpresa relativa com Poliana Okimoto, que na melhor tradição nipônica (nossa primeira medalha olímpica foi com Tetsuo Okamoto), conquistou a primeira medalha para uma nadadora brasileira em Mundiais.

Falo em surpresa relativa porque quem acompanha esta nova prova (Maratona Aquática), sabe que a brasileira está bem ranqueada e que, nos Jogos de Pequim, por pouco ela e Ana Marcela, nossa outra representante nas longuíssimas distâncias dentro d'água não beliscaram uma medalha.

No Atletismo, os prognósticos mais uma vez são incertos e o Brasil deve viver de um brilho isolado de um ou outro atleta. Maiores chances para Fabiana Murer (esperemos não ter outro problema com as varas). Não sei como está nossa campeã Maurren Maggi para tentar dar outro palpitão. Jadel Gregório cravou seu melhor salto nesta temporada na útlima etapa da Golden League em 17,12m, o que não deve ser suficiente para levá-lo ao pódio no Mundial.

Por fim, a Ginástica, que vive dias conturbados depois de Pequim. Diego Hypólito às voltas com inúmeras contusões e a equipe, como um todo, penando com a falta de patrocínio. Esperemos que o valor individual de cada um possa superar as dificuldades. De todo modo, esta geração já fez muito pelo esporte no Brasil.

Eis aí um resumão das grandes competições que cada um de nós pode acompanhar ao longo deste segundo semestre, entre um jogo e outro do Brasileirão de futebol.

Nenhum comentário: