segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quase chorei

Susto e expectativa com Felipe Massa? Oitava conquista brasileira na Liga Mundial? Três gols do Obina no clássico Palmeiras x Corinthians? Primeira vitória do Mengão sobre o Santos na Vila Belmiro em jogos oficiais, justamente na milésima partida do Mais Querido no Campeonato Brasileiro? Não, nada disso me emocionou mais no fim de semana esportivo do que a entrevista do Andrade na TV Globo:



Sei que o jeito dele falar deve ter até provocado risadas em alguns torcedores mais cínicos e insensíveis de outros clubes, especialmente dos rivais do Rio. Mas não há como negar que o depoimento emociona mesmo pela autenticidade, coisa rara hoje em dia, tempos em que um mané qualquer compra camisa retrô e tira onda de apaixonado das antigas pelo clube. Vivemos uma era em que profissionalismo virou desculpa para falta de amor pelas instituições, no caso, times de futebol. Estou falando não só de jogador e técnico, mas de torcedor também. Ou muitas das organizadas ligam mesmo para os clubes? Estão muitas vezes mais a serviço de manobras políticas de dirigentes amadores, sem ligar para as consequências de algumas pressões que exercem.

Ao homenagear Zé Carlos com tanta emoção, Andrade, um dos melhores jogadores da história do Flamengo, lembrou a todos que nem só de grandes ídolos vivem os clubes. Quem é apaixonado por um time sabe muito bem que coadjuvantes competentes marcam época e são tão importantes quanto os grandes heróis das conquistas. O esquadrão da Copa União de 1987 fazia jus à máxima de que um grande time começa por um bom goleiro. Até hoje e acho que para sempre, quando vou brincar no gol e não deixo a bola entrar, solto o grito característico de rubro-negros de minha geração: Zé CAAAAAAAAAAAAARLOS!!!

Para finalizar, uma curiosidade que encontrei na internet enquanto buscava uma imagem para ilustrar este post (sim, porque comigo na área o blog não ficará apenas no texto, como vocês já devem ter reparado com o vídeo acima). Vejam quem está lado a lado na formação para a foto daquele timaço de 1987:

5 comentários:

Marcelo Senna disse...

Bem-vindo. Taí um cara que conhece do riscado. Tudo de bom no blog, Felipe. Abraço, Senninha

André Cantanhede disse...

O "tromba" um dos melhores jogadors do flamengo de todos os tempos... Caro Fernando, você deve rever seus conceitos sobre futebol.O Andrade é um dos exemploes classicos (dentre tantos) de jogador superestimado pela mídia flamenguista, ele nunca se firmou na Seleção Brasileira, não tendo participado de nenhuma Copa do Mundo.
No exterior, jogou na Venezuela e na Itália, onde jogou 1 temporada no Roma. Não agradou e foi vendido para o Vasco da Gama.
Como é que "um dos maiores jogadores do flamengo de todos os tempos" tem um currículo como esse??

Felipe Barbalho disse...

Oi André!
Não confunda c u com com bunda. Quem postou sobre Andrade fui eu, Felipe, o irmão. E ele ser um dos melhores jogadores do Flamengo de todos os tempos não é loucura alguma. Veja bem, não disse do Brasil ou do mundo. Só do Mengão.
Sim, ele não jogou bem quando saiu do Fla. Mas, azar dos outros times. Quando ele vestiu rubro-negro, mandou muito bem, sim. E poucos jogaram na cabeça-de-área do time da Gávea tão bem quanto ele.
Muito obrigado pela participação e vamos continuar a tabelar por aqui.
Abraço!

Beto disse...

Faço coro com o André no caso “tromba”. Aceito toda a laudatória ao Andrade se não for considerado todos os jogadores do Brasil, mas que se restrinja apenas ao Mengão, e ainda assim, somente na posição. Apesar destas restrições sou mais o Carlinhos, que me parece jogava na mesma posição e coincidentemente foi um dos grandes quebra-galhos do Flamengo, assim como o Alcir no Vasco. Acho que disto, um eficiente quebra-galho, o “tromba”não passa; é muita humildade num homem só, e humildade em excesso não é virtude.

André disse...

Tá certo felipe, desculpa, não confundirei mais o cu com a bunda..