quarta-feira, 29 de julho de 2009

REMONTANDO O ESQUADRÃO

Eis um post que, apesar do atraso, não chega tarde demais. Ao contrário do Felipe, que é Futebol F.C., eu passeio mais pelas demais modalidades (até mesmo porque meu desempenho atlético, em geral e no futebol em particular, é sofrível, o que me abre um grande campo para "brincar" na teoria).

Diante disto, não posso deixar de comentar a conquista da Liga Mundial pela Seleção de Vôlei Masculino. Trata-se de um resultado além do que seria esperado pelo torcedor mais otimista. Bernardinho reformou grande parte do time e ainda assim retomou o padrão de qualidade - e de superioridade sobre os adversários - anterior às finais da Liga de 2008.

E a renovação vem com vantagens: os novos titulares (Vissotto, Lucas e Sidão) são muito mais altos, aproximando a média da Seleção dos times europeus conhecidos pelo poderio físico (russos e eslavos em geral, holandeses e os esporádicos times nórdicos).

Além disso, Murilo apresenta cada vez mais solidez no seu jogo, aparecendo como o sucessor natural de Giba, que, por sinal, continua jogando no nível espetacular com que vem brindando a torcida brasileira e o mundo do vôlei na última década.

O mais impressionante é a segurança que se pode ter nos times do Bernardinho: o Brasil perdia por 8 a 4 no tie break e eu tinha a nítida impressão que a Seleção arranjaria um jeito de reverter o placar, como efetivamente o fez. A certeza que sempre se pode ter, como já disse neste blog após a final dos Jogos de Pequim, é que a equipe brasileira de Vôlei sempre deixará, como diz o seu próprio técnico, a útlima gota de suor na quadra. Se perder, era porque o outro time era melhor.

Como há pouca gente que treina e se prepara tanto como nós (há muitos anos), as chances de alguém ser tão bom assim continuam reduzidas. Bom para nós.

Nenhum comentário: