sexta-feira, 26 de junho de 2009

E O JOEL?

O Brasil achou um gol na bacia das almas, como costuma acontecer com as equipes que têm estrela (lembremos o gol do Branco em 1994). Mas o tema deste post é a figuraça dos últimos dias, Joel Santana.

O Natalino, tal como o chama Renato Maurício Prado, quase conseguiu pegar o Dunga no seu habitual esquema "fechadinho lá atrás", que já conquistou uma penca de campeonatos cariocas e uma vaga na Libertadores para o Flamengo em 2007.

Não acho o Joel um grande treinador. Não gostava quando ele comandava meu time, o Flamengo, até porque seu estilo é a antítese do espírito rubronegro (com reforma ortográfica). No entanto, não se pode negar que talvez ele seja um dos maiores personagens do futebol brasileiro. Não à toa, sua já mitológica entrevista é uma verdadeira febre no You Tube, tendo virado um dos melhores funks dos últimos tempos.

Embora seu estilo também não "encaixe" com a mentalidade futebolística dos africanos, talvez Joel não conseguisse ser "tão Joel" em outro lugar do mundo. Ou alguém consegue imaginar Papai Joel numa preleção com alemães?

Um comentário:

Beto disse...

Não discuto os méritos do Joel como técnico, certamente há de tê-los. Provavelmente seja o técnico que melhor fale a língua da maioria dos jogadores, mas o oba-oba que se faz em torno da “figuraça” é demais. É a ausência total do bom gosto, a exaltação à imbecilidade. Como diria um típico inglês a respeito, disgusting.