quinta-feira, 18 de junho de 2009

COMENTÁRIOS SORTIDOS (Ou Momento Redação Sportv)

Aproveitando que estou com o blog aberto, permito-me um "momento Redação Sportv" e comento as principais notícias dos últimos dias:

COPA DAS CONFEDERAÇÕES: a verdadeira histeria que se criou em torno da Espanha começa a se desfazer depois do magro 1x0 sobre o Iraque. Não que a atual versão da Fúria seja um time ruim, muito pelo contrário, mas considero um verdadeiro absurdo o alarde que se faz em torno da possibilidade do Brasil vir a enfrentar a seleção ibérica na semifinal do torneio. Um exemplo claro deste exagero foi a preocupação externada pelo Galvão Bueno durante a transmissão de Brasil x Egito, especialmente depois do empate do time africano.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2: o que era o uniforme que a Itália usou contra os Estados Unidos? Além de abandonar a tradicional azzurra (que em italiano designa a cor azul-marinho), utilizando uma camisa mais parecida com o uniforme do Uruguai, a seleção campeã do mundo usava shorts e meias de uma cor indefinida entre o preto, marrom e cinza. Parecia combinação que moleque faz para jogar na rua.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES 3: até agora, além do gol do Fernando Torres de fora da área contra a Nova Zelândia e do primeiro gol do Kaká contra o Egito, o ponto alto, talvez em disparado primeiro lugar, é a entrevista concedida pelo nosso velho conhecido, Joel Natalino Santana, após o jogo contra o Iraque. Recomendo uma visita ao You Tube: digitando Joel Santana na pesquisa aparece logo o vídeo.

JUDÔ: após serem abandonados pela Gama Filho, os judocas cariocas ganharam nova casa, a Universidade Castelo Branco, instituição na qual tive o prazer de iniciar minha vida docente. Este é um tema para retomar depois e que já foi abordado durante os Jogos de Pequim, mas a notícia é um exemplo de como o esporte tem que se aliar à escola, tanto no nível universitário, para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento, quanto nos escalões iniciais, como ferramenta de educação e mesmo como meio de massificação das diversas modalidades.

DIEGO HIPÓLITO: embora ache que há um pouco de ataque de estrelismo nas afirmações do gênero "sinto que estou invadindo, que as pessoas não me querem no Flamengo", chega às raias da desfaçatez a declaração da Diretoria do clube rubronegro (com reforma ortográfica?) que a instituição dá apoio, casa, passagem ao atleta, "só" não dá salário... Achei mais honesta a postura do Márcio Braga há alguns meses atrás, no sentido de afirmar que não havia dinheiro.

Por outro lado, voltando ao certo grau de estrelismo que identifiquei, já há um tempo considerável desde que o apoio financeiro da Prefeitura de Niterói foi anunciado aos ginastas do Flamengo e, pelo que percebi da notícia veiculada no Globo de quarta-feira (17/06), falta a instituição de uma pessoa jurídica para que seja formalizada o repasse dos recursos.

Para além da discussão da conveniência de tal apoio - e neste caso tenho lá minhas dúvidas, mas não conheço os termos do acordo a ser firmado -, a falta de uma estrutura jurídica que viabilize o recebimento pessoal das verbas prometidas não pode ser imputada ao Flamengo. Nesta hipótese, parece que o Diego e seus colegas, até por conta da proximidade de seu esporte com o mundo das artes, padecem da mesma incapacidade de solução de problemas legais que aflige a classe artística, sempre enrolada para conseguir concretizar eventuais apoios financeiros que logram captar.

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