quinta-feira, 26 de julho de 2012

PALPITES DO BARBALHO - Parte 3: Atrasado, para Variar.

Pois bem, queria fazer uma análise que antecipasse os Jogos, mas eis que o trabalho me enrolou e já houve disputa hoje, sem que eu tenha feito meu exercício de gato-mestragem a tempo.

Então, vamos lá. Neste post, vou de trocadilho: analisarei as chances dos esportes coletivos, coletivamente (eu sei... horrível, mas são 00:50h e estou correndo atrás do prejuízo).

Assim o faço por conta da estreia da Seleção de Futebol Feminino, que começou passando o carro em Camarões, o que, aqui entre nós, não é mais do que a obrigação. Em que pese minha grande simpatia pelo time feminino, acho que neste ano não vai dar nada, nem a prata que conquistamos nos dois últimos Jogos Olímpicos.

Nossa participação no último Mundial foi abaixo da média dos últimos anos e os amistosos que antecederam a competição de Londres mostraram um Brasil abaixo das principais potências mundiais. Tomara que eu queime a língua, mas acho que o bronze seria de excelente tamanho. Para cravar um palpite, acho que é menos uma medalha na bagagem.

Já o masculino não tem grandes concorrentes à vista. A Espanha vem liderada pelo Juan Mata, armador do Chelsea que teve seu brilhareco na final da Eurocopa. O Uruguai sempre é uma ameaça, ainda mais em se tratando de Jogos Olímpicos. Por fim, fala-se muito do México. Portanto, estamos na condição de favoritos e meio que temos a obrigação de ganhar, conforme palavras do Presidente da CBF. Aposto no ouro, embora nosso prontuário deixe abertura para surpresas desagradáveis...

No vôlei, a aposta em 6 medalhas (quatro na praia e duas na quadra) está seriamente ameaçada. O time masculino não tem mais o punch ofensivo que sempre caracterizou o Brasil. Perdemos o instinto matador. Acho que entrar no pódio já estará muito bom. Meu palpite é um bronze. Já a seleção feminina tem chances reais de chegar à final. Confirmando-se a expectativa, acho que não terá muitas possibilidades contra os EUA, que nos ganharam no Grand Prix com o time reserva. Prata.

Na praia, a dupla campeã de 2004, Ricardo e Emanuel, virou duas. Chances reais de enchermos novamente o pódio. Aposto no ouro para Emanuel e Alison e bronze para Ricardo e seu parceiro que, lamentavelmente, não lembro o nome. Juliana e Larissa finalmente têm a chance de jogar um torneio olímpico e acho que vão aproveitar em grande estilo: ouro para elas. Maria Elisa e Talita não me parecem ter chance de furar a trinca que se fecha com as duplas chinesa e americana, que vêm brigando com a primeira dupla brasileira citada acima.

Basquete. O time feminino, mais uma vez desfalcado da tresloucada Iziane, que deveria ser definitivamente banida da Seleção, fará mera figuração no torneio olímpico. Já a Seleção Masculina volta com grandes expectativas depois de várias edições no ostracismo. O argentino Ruben Magnano deu um padrão tático que há muito tempo não víamos no time brasileiro. Hoje, Hortência afirmou que esta é a melhor geração que ela viu jogar no Brasil. Também tenho muita fé nesta equipe. Acho que, com sorte, conseguiremos beliscar um bronze, apesar da concorrência duríssima. Dependendo dos cruzamentos, quem sabe uma prata? Ouro está fora de cogitação, pois, embora esteja há léguas do Dream Team original (Kobe faria melhor em ficar calado e só jogar), a Seleção americana está muito acima das outras.

Por fim, o handebol. Depois de uma campanha muito boa no Mundial, nossas meninas podem sonhar com um bronze, sempre dependendo dos cruzamentos após a primeira fase.

Portanto, nos campos e quadras que mais nos agradam como torcedores, os esportes coletivos, podemos fazer uma colheita de 3 ouros, 1 prata e 4 bronzes. Já seria metade da meta posta pelo COB.

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