quinta-feira, 1 de julho de 2010

BOM PRESSÁGIO

O Brasil joga de azul nesta sexta-feira. Bom sinal. Desde que comecei a acompanhar a Copa do Mundo, em 1982, só ganhamos o título quando fizemos pelo menos uma partida com o segundo uniforme (1994, de azul contra a Suécia - duas vezes - e a Holanda; e 2002, de azul contra a Inglaterra).

Em 1982 foram cinco jogos de amarelo; assim como em 1986 e em 2006. Em 1990 foram só quatro, pois caímos fora nas Oitavas para Argentina; e em 1998, apesar de termos jogado com a Holanda na semifinal, vestimos amarelo, num jogo realmente estranho, onde eles jogaram de laranja.

Então, além de termos feito gol de zagueiro, temos também a mística da camisa azul a nosso favor. Agarremo-nos a qualquer coisa, porque amanhã promete ser de arrebentar os nervos...

Um comentário:

Beto disse...

Hoje saquei primeiro. Para você incluir como post ao seu comentário ao jogo Brasil x Holanda.

Um texto extremamente teórico com final nem tanto, ou os deuses estavam atentos.

Em 2006 a seleção brasileira perdeu por total falta de comprometimento de seus principais atores e pela total falta de liderança de quem deveria ser seus líderes. Com vistas a 2010 decidiu-se começar do zero e para tanto convocaram o Dunga, uma espécie de sargentão, para ser o símbolo desta mudança.
Não tenho a menor dúvida ao afirmar que Dunga fez o que pode. Mais do que foi apresentado seria exigir demais de suas limitações. A próxima etapa será 2014, com o agravante de sermos os anfitriões, fato que só faz aumentar nossa responsabilidade e as conseqüentes cobranças. Como agir?
Discordarei se a proposta for zerar novamente a pedra, alguma coisa foi feita, umas até bem feitas. Acho que a liderança deve mudar; que assuma alguém mais preparado no que concerne às sutilezas. Só desta forma disputaremos 2014 com reais condições ao título. Quanto ao jogo Brasil x Holanda os deuses do futebol infelizmente estavam atentos. Ganhássemos o jogo por 1 x 0, com aquele passe do Felipe Melo, seria premiar alguém que não merece. A participação de Felipe no primeiro gol holandês e sua posterior expulsão veio restabelecer a justiça, devemos repelir, mesmo quando ao nosso favor, a figura do herói marginal.