quarta-feira, 7 de julho de 2010

CAIR DE PÉ OU TRAIR O JOGO

Estava vendo o jogo entre Alemanha e Espanha e ouvi o Galvão dar uma dentro: "o Uruguai perdeu bonito".

Quem viu o jogo na terça-feira, percebeu que a Celeste não teve muita chance contra a Holanda. Chegou a empatar, mas "morreu" no segundo tempo, não tendo mais resistência física para acompanhar o ritmo dos Laranjas. Apesar disso, o time uruguaio não perdeu a cabeça e jogou o que podia em busca do empate, tendo apertado os holandeses no finalzinho.

Voltarão a Montevidéu com a cabeça erguida e a consciência do dever cumprido, sabendo que deixaram em campo tudo o que podiam dar pela sua seleção. Independentemente da partida do próximo sábado, onde jogará pelo terceiro lugar, o Uruguai sai da Copa com um dos maiores troféus que poderia conquistar depois da Taça FIFA: a ressurreição do país como potência do futebol, ao menos até o próximo Mundial.

Ao contrário do jogo de ontem, que mostrou grandes emoções até o final, a partida de hoje foi extremamente chata. Peguei-me pagando contas pela Internet durante o segundo tempo.

E muito da chatice se deveu à incompreensível postura da Alemanha, que em vez de buscar agredir a Espanha, preferiu se fechar atrás. Deu no que deu. Traiu o jogo que a trouxe até as semifinais e acabou no jogo de sábado, em vez de brigar por mais uma estrela.

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