quinta-feira, 12 de março de 2009

EM BREVE, NESTE MESMO BATCANAL (Com Reforma Ortográfica)

Aproveitando as deixas do último post, seguem alguns assuntos que pretendo abordar a seguir (mas que não acontecerá agora, por conta do meu sono) e que abro desde já aos comentários:

1. Sabemos cultivar nossos ídolos esportivos?
2. Há solução para o caos administrativo dos clubes brasileiros?
3. Afinal, pode-se aprovar a gestão dos fundos confiados à administração do COB?
4. O Rio efetivamente pode sediar uma Olimpíada?

Um comentário:

Anônimo disse...

Vou procurar responder três das suas quatro indagações.

Com relação ao cultivo de nossos ídolos esportivos deixe dizer que, pessoalmente, tenho muitas dúvidas quanto ao enaltecimento dos ídolos. Acredito que haja, pelo menos eu penso assim, uma grande diferença entre a admiração que se tem por alguém, quer por seus dotes físicos, intelectuais, morais, ou de que ordem for, com o cultivo de um ídolo. A esta segunda possibilidade, que vejo com o olho turvo, parece-me algo mais chegado à idolatria. Talvez possa estar sendo um pouco exigente, mas vejo-me, já ultrapassada a barreira do sexagenário, admirando várias pessoas; algumas ilustres conhecidas, outras desconhecidas, mas até hoje não consegui ter nenhum ídolo.

Se há solução para o caos administrativo dos clubes brasileiros?
Acho que sim. Apesar de não ser um conhecedor da vida dos nossos clubes, ficando apenas na observação empírica, acredito que o São Paulo já a tenha encontrado, os resultados são visíveis. Parece que o Cruzeiro também vai por um bom caminho. A receita? Vontade, um nível de honestidade acima da média do praticado no mercado da cartolagem, conhecer sua área de atuação, respeito à hierarquia, competência, seriedade, etc...

O Rio efetivamente pode sediar uma olimpíada? Não tenho a menor dúvida ao afirmar que sim. Se estivéssemos falando de Harare, poderia caber alguma dúvida, mas do Rio de Janeiro!! Sei que o brasileiro é, no dizer de Nélson Rodrigues, um Narciso às avessas, mas é preciso muita baixa estima ou descrença total para achar que o Rio não reúne as condições necessárias para pleitear a realização de jogos olímpicos. E atenção, muita atenção, uma emissora de TV já começou a chamar, uma vez aqui, outra ali, de Olimpíadas do Brasil. Sem essa. Olimpíada não é de um país, é de uma cidade. Só pra ficar na última: as olimpíadas foram de Pequim, e não da China.