sexta-feira, 14 de maio de 2010

PATRIOTANDO

Dando o merecido destaque ao meu leitor mais fiel - talvez o único leitor regular do blog (rsrsrs), transcrevo como post o comentário feito pelo Beto ao meu post anterior:

"Não gosto de misturar esporte com patriotismo, não sei por que me lembra general usando óculos ray-ban. Para despertar nosso espírito patriota não faltam motivos: a eficiência no combate à AIDS, ser o único país do hemisfério sul a participar do projeto Genoma, a capacidade em prospectar petróleo em águas profundas e tantas outras empreitadas bem sucedidas, algumas delas, por razões que aqui não cabem escamoteadas pela grande mídia. Acho que a disputa para as grandes performances, e aí falo dos superatletas, deixa à mostra nossa parte mais animal, hoje em dia é muito comum ao dar a largada para uma competição de alto nível o atleta soltar um urro, quase um grito primal, extraído das entranhas; até nosso Guga, bom menino, dava seus gemidos a cada rebatida. Não me lembro de Bjorn Borg ou Jimmy Connors fazendo o mesmo. Trazendo o assunto para o terreno do futebol há muito tempo vejo competições cada vez mais desleais, com os jogadores entrando em campo com a navalha na liga (NR), atitude totalmente incompatível com aquela associada a um patriotismo saudável. Causa-me repugnância o atual comercial de cerveja de certo fabricante patrocinador, verdadeira excrescência. Infelizmente competição esportiva é briga, é quase guerra, se não fosse não haveria necessidade da figura do juiz."

O Beto, do alto de sua ponderação, revela uma preocupação bastante interessante no que diz respeito à invocação dos "guerreiros" da Seleção.

E o que pensa a outra meia dúzia de leitores eventuais do blog?

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