Da Bósnia ao Maraca, passando pelo tradicional Centenário e o garboso Stade de France, os jogadores esqueceram o fair play e "partiram para dentro" em busca do resultado que garantia a sobrevivência de seus principais sonhos. Valeu dar uma "mãozona", para fazer gol, e outras "mãozadas", nos adversários e até no companheiro de time. E que se dane quem vai ficar com o Troféu Belfort Duarte!
O único jogo que pude acompanhar mais atentamente teve a maioria dos ingredientes que fazem do futebol o esporte mais emocionante de todos. Drama pelo gol adversário, empate salvador na prorrogação, gol fecha-caixão e a pancadaria entre jogadores de futebol que sempre desperta a atenção para os mínimos detalhes, entre o trágico e o cômico. Cenas que me lembram muito aquelas confusões de quadro dos Trapalhões: poucos sabem brigar, mas muitos se aventuram no meio do "batebufo no caterefofo", dando tapas e saltos ao mesmo tempo que correm para escapar de uma "bifa", num jeito meio disléxico de exprimir a masculinidade.
Como bem sabe toda a dúzia que acompanha este blog que sobrevive por espasmos, estou longe de ser tricolor. Mas isso não me impede de admirar o belo espetáculo de valentia que foi a sensacional vitória de virada do Flu sobre o Cerro Porteño. Os "tricolets" lutaram até o fim, dentro e fora de campo, num jogo de emocionar qualquer um que tenha o mínimo de atração pela disputa esportiva.
Dos valentões que quiseram aparecer ao fim do jogo, pouco tenho a dizer. Tiveram o que mereciam. Bateram e levaram muita pancada. E de propósito não explicito aqui a quem me refiro especificamente, se aos atletas paraguaios (como diria o Agamenon, com duplo sentido, por favor) ou à meia dúzia das "Laranxeiras" que queria briga. Onde há confusão, ninguém tem razão!
Fechou com chave de ouro o meu dia esportivo o comentário de Neto no Apito Final, da Band. Exaltado com as imagens da confusão no Maracanã, o ex-jogador que já escarrou na cara de um juiz deu mais um bico no estilo politicamente correto, dizendo que os jogadores do Fluminense mandaram bem e que já foi o tempo de os times brasileiros apanharem nas competições sul-americanas. É, acho que ele tem uma certa razão.
Um comentário:
Melhor que vencer, meu gde irmao Batelinho, foi ver a PM, super preparada baixando porrada nos jogadores até a entrada do tunel, estilo festa americana contra os caras da MUDA....ADOREI.
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