sábado, 28 de novembro de 2009

Pisada na bola

Gosto muito dos MemoPops, NanoPops e todo tipo de quiz em internet. Mas esta dos amigos do GloboEsporte.com foi de matar...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quarta tenebrosa

Em uma semana, o Flu foi do céu ao inferno. Ok, nem tanto. Purgatório seria a melhor definição para o momento tricolor. Goleado, abalado e cansado, precisa ter o cinismo futebolístico necessário para encarar o Vitória como se nada tivesse acontecido. Muito difícil!

Ganhar no domingo e depois sonhar com uma quarta-feira mágica. Não se empolgar se conseguir se superar, para entrar bem em cena para o último ato no Couto Pereira. Esse é o cenário perfeito.

Tropeçar no Vitória e ficar na dúvida se poupa o time ou joga todas as fichas numa árdua missão na quarta-feira, comprometendo as já pequenas chances que terá de se livrar do rebaixamento no domingo seguinte. Esse é o pior dos mundos.

Se correr, a Série B pega. Se ficar, a chance de ser campeão some. O que fazer?

Agora, será que os defensores da ideia que a Série B não é o fim dos mundos dirão que é preciso jogar tudo na Sul-Americana? E os detratores do torneio internacional aconselharão menosprezar a final e focar mais do que nunca na fuga do rebaixamento?

Cinicamente como rubro-negro, diria que um time não pode fugir da luta quando se trata de uma decisão de título, pois é preciso tentar até o fim. Apaixonadamente como amante do nobre esporte bretão como espetáculo esportivo, gostaria que o Flu continuasse jogando tudo em todas as partidas. Racionalmente, analisando bem os fatos, afirmaria que não desejo essa situação nem para os meus amigos que mais gosto de sacanear por causa de futebol...

Jogo a questão no colo de vocês, para ver se ainda há alguém com vontade de fazer eco ao meu monólogo neste blog. Ao fim, a campanha do Flu será uma gloriosa epopéia ou uma tragédia tricolor?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quarta quente!

Na bola, na deslealdade e na porrada, foi um dia sensacional no nobre esporte bretão. Pelos quatro cantos do mundo, teve jogo decisivo "a dar com pau", num vale tudo dos gramados.

Da Bósnia ao Maraca, passando pelo tradicional Centenário e o garboso Stade de France, os jogadores esqueceram o fair play e "partiram para dentro" em busca do resultado que garantia a sobrevivência de seus principais sonhos. Valeu dar uma "mãozona", para fazer gol, e outras "mãozadas", nos adversários e até no companheiro de time. E que se dane quem vai ficar com o Troféu Belfort Duarte!

O único jogo que pude acompanhar mais atentamente teve a maioria dos ingredientes que fazem do futebol o esporte mais emocionante de todos. Drama pelo gol adversário, empate salvador na prorrogação, gol fecha-caixão e a pancadaria entre jogadores de futebol que sempre desperta a atenção para os mínimos detalhes, entre o trágico e o cômico. Cenas que me lembram muito aquelas confusões de quadro dos Trapalhões: poucos sabem brigar, mas muitos se aventuram no meio do "batebufo no caterefofo", dando tapas e saltos ao mesmo tempo que correm para escapar de uma "bifa", num jeito meio disléxico de exprimir a masculinidade.

Como bem sabe toda a dúzia que acompanha este blog que sobrevive por espasmos, estou longe de ser tricolor. Mas isso não me impede de admirar o belo espetáculo de valentia que foi a sensacional vitória de virada do Flu sobre o Cerro Porteño. Os "tricolets" lutaram até o fim, dentro e fora de campo, num jogo de emocionar qualquer um que tenha o mínimo de atração pela disputa esportiva.

Dos valentões que quiseram aparecer ao fim do jogo, pouco tenho a dizer. Tiveram o que mereciam. Bateram e levaram muita pancada. E de propósito não explicito aqui a quem me refiro especificamente, se aos atletas paraguaios (como diria o Agamenon, com duplo sentido, por favor) ou à meia dúzia das "Laranxeiras" que queria briga. Onde há confusão, ninguém tem razão!



Fechou com chave de ouro o meu dia esportivo o comentário de Neto no Apito Final, da Band. Exaltado com as imagens da confusão no Maracanã, o ex-jogador que já escarrou na cara de um juiz deu mais um bico no estilo politicamente correto, dizendo que os jogadores do Fluminense mandaram bem e que já foi o tempo de os times brasileiros apanharem nas competições sul-americanas. É, acho que ele tem uma certa razão.